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PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS
Retomada da produção na EMS é discutida pela Anvisa
Na última terça-feira (23/10), o diretor-presidente da Anvisa, William Dib, e a diretora de Autorização e Registro Sanitários, Alessandra Bastos, encontraram-se com representantes da indústria farmacêutica EMS para avaliar as medidas que podem ser adotadas para retomar a normalidade da produção de medicamentos e outros produtos. Isto porque um incêndio ocorrido no último dia 22 de outubro consumiu parte das instalações do maior parque fabril da empresa, localizado em Hortolândia (SP).
Devido à gravidade do evento e à necessidade de adoção de medidas emergenciais, ficou acordado com os diretores da Anvisa que a EMS deve elaborar um plano de ações para restabelecer a operação nas linhas de produção e submeter a proposta à apreciação e aprovação da Agência. Neste encontro com os representantes da indústria, os diretores William Dib e Alessandra Soares solicitaram que a produção da fábrica seja retomada dentro do menor tempo possível.
Além das medidas emergenciais, o plano de ações deve conter um levantamento dos danos provocados pelo acidente, que atingiu cerca de um quarto da área construída — aproximadamente 15 mil m² em um complexo de 65 mil m², distribuídos por duas plantas fabris.
Impacto
A EMS produz em média 65 milhões de unidades de medicamentos por mês e é líder do mercado nacional de genéricos. De acordo com a auditoria independente IMS Health, a indústria farmacêutica responde por 31,07% dos genéricos consumidos no país, sendo que a segunda colocada controla 19,35% desse mercado. A empresa também exporta para 40 países.
O acidente, de acordo com informações da nota oficial divulgada pela empresa à imprensa, afetou o Almoxarifado e parte do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento.
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