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Impressão 3D
Produção de próteses cranianas tem custo mais baixo
Cinco servidores capacitados em tecnologia inovadora foram até o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biofabricação (Biofabris) da Unicamp para conhecer o processo de impressão 3D de próteses cranianas customizadas. As próteses utilizadas atualmente são produzidas no exterior, podendo chegar a 650 mil reais, enquanto as nacionais, produzidas pela Biofabris custam em torno de 20 mil.
A visita técnica durou dois dias e os servidores passaram por um treinamento oferecido pelos pesquisadores da Universidade, que apresentaram detalhes sobre a técnica de manufatura aditiva Sintetização Direta de Metais por Laser (DMLS-Direct metal Laser Sintering).
O objetivo do treinamento foi conhecer a tecnologia para subsidiar futura regulamentação, já que não há regulamento técnico específico para registro de materiais de uso em saúde fabricados sob medida.
Sobre a tecnologia
O processo de fabricação começa com a realização de exames em equipamentos médicos de imagem, que permitem construir, em duas dimensões, a área do crânio a ser reparada.
Essas informações são inseridas no software que possibilita a reconstrução em 3D do crânio do paciente com fidelidade anatômica e geométrica. A partir desse modelo virtual da cabeça do paciente, são fabricados um crânio-biomodelo e uma prótese não implantável, em polímero, com o apoio de uma impressora 3D. Os dois moldes são usados para avaliação da prótese e para o planejamento cirúrgico do procedimento operatório.
Após aprovação do protótipo pelos médicos e engenheiros, inicia-se a produção da prótese no DMLS, que esculpe a prótese a partir de metal em pó, impressa camada por camada, irradiadas por laser.
O Programa de Aprendizagem Experiencial
O programa consiste em visitas técnicas de servidores às industrias, comunidades clínica e acadêmica com o objetivo de fornecer conhecimento do mundo real de produtos e processos regulados pela Anvisa para melhorar o processo de registro e de elaboração de normas.
O programa foi piloto em 2017 e contemplou primeiramente as áreas de alimentos, produtos para saúde e sangue, tecidos, células e órgãos. Já foram capacitados 23 servidores em cinco missões.
Um edital interno para seleção de temas deve ser publicado em 2018.
Saiba mais
Publicado resultado do Programa de Estudos Experienciais
Anvisa visita empresa de Instituto de Biofabricação
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