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Doenças transmitidas por vetores é tema de reunião sobre a Copa
Durante a Copa do Mundo 2014, o Brasil deverá receber mais de 500 mil turistas estrangeiros de, pelo menos, 32 países. A este total, somam-se os cinco milhões de brasileiros que se deslocarão entre as 12 cidades-sede do Mundial nos meses junho e julho. Os números foram divulgados pelo Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Adail Rollo, durante a XIV Câmara Temática da Saúde para a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014. O evento, realizado em Manaus (AM), termina nesta sexta-feira (21).
De acordo com Adail, a circulação intensa de pessoas traz à tona a discussão acerca do controle de doenças transmissíveis. “Eventos como este tem uma complexidade epidemiológica imensa. Por isso o sistema de vigilância em saúde tem que estar muito bem estruturado”, sintetiza.
Por isso, diversas ações para controlar doenças transmissíveis por vetores estão sendo intensificadas. Um exemplo disso é o combate à febre amarela. Segundo Daniel Ramos, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2013, foram registrados três casos da doença no País – dois no Amazonas e um no Pará. “Estamos há quatro anos com um número reduzido de casos de febre amarela”, ressalta.
Atualmente, a Anvisa, responsável pelo tema, não exige que o turista estrangeiro apresente o certificado de vacinação contra a febre amarela. No entanto, recomenda-se a aplicação ao viajante que vier ao País na época dos jogos. Isso porque a maioria dos casos da Febre ocorrem entre maio e julho, segundo levantamento do Ministério da Saúde.
A queda no número de registros ocorreu, também, com a malária. Segundo Juliana Rossi, da Coordenação de Malária do Ministério da Saúde, houve uma redução de 28% nos casos registrados da doença entre 2011 e 2013. “Durante a Copa, vamos disseminar informações para o viajante e buscar receber notificações imediatas dos casos suspeitos”, assegura.
Imprensa/ Anvisa