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Rio 2016: Anvisa realizou despacho remoto de bagagens
A ação na Vila Olímpica foi pensada tendo como exemplo a experiência bem-sucedida, adotada nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O objetivo foi desafogar e facilitar a operação no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
O coordenador de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Anvisa no Rio de Janeiro, Afonso Infurna, comentou a ação “inserimos na nossa rotina, por três dias, um novo local de trabalho para dar mais celeridade ao processo e criar um canal específico para bagagens e equipamentos esportivos”.
Só no domingo e na segunda-feira, foram liberadas 7.653 bagagens de 3.351 passageiros. Após o check-in, os volumes seguiram para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, diretamente para voos internacionais ou nacionais.
Durante a inspeção, os fiscais da Anvisa conferiram a saída de produtos sujeitos à vigilância sanitária que haviam entrado no país por admissão temporária. Destacam-se os equipamentos médicos, principalmente os utilizados com finalidade médica ou fisioterápica, autorizados a permanecer no país apenas durante os jogos olímpicos.
A partir desta quarta-feira (24/8), a Vila Olímpica ficará fechada para limpeza e reparos e reabrirá no dia 5 de setembro para receber os atletas das paralimpíadas.
Legado olímpico
Para o servidor da Anvisa Marcelo Felga, a intensificação das ações de vigilância sanitária durante o período olímpico evidencia a importância do investimento na área de Portos, Aeroportos e Fronteiras.
“Precisamos ampliar e aprimorar continuamente nossas condutas, já que o intenso fluxo de viajantes entre países é uma realidade no mundo globalizado e não se restringe aos períodos de grandes eventos. Temos um papel fundamental no sentido da prevenção dos riscos à saúde”, afirmou Felga.