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MEDICAMENTOS GENÉRICOS INÉDITOS
Remédios genéricos inéditos devem chegar ao mercado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (10/10), o registro de três remédios genéricos inéditos no Brasil. Isso significa que os pacientes que precisam desses medicamentos poderão encontrar uma nova opção no mercado, inclusive para comparar o preço.
Os três novos remédios genéricos foram aprovados para o tratamento de câncer de próstata (cabazitaxel), dores leves e moderadas (ibuprofeno arginina) e crises convulsivas (levetiracetam).
Na prática, quando um medicamento genérico inédito é aprovado, o medicamento de marca passa a ter um concorrente no mercado o que pela lei da oferta e da procura é melhor para o consumidor. Pela lei, o remédio genérico já entra no mercado a um preço mais barato que o produto de marcar. Essa redução representa um desconto de pelo menos 35% em relação ao preço máximo da tabela da Anvisa.
Conheça os três genéricos inéditos aprovados pela Anivsa
Genérico e seu fabricante |
Medicamentos de referência (significa que o genérico é uma cópia confiável deste produto) |
Indicação |
Cabazitaxel, da empresa Eurofarma Laboratório S.A. |
Genérico do Jevtana |
Solução injetável em associação com prednisona ou prednisolona é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático hormônio-refratário, previamente tratados com um regime contendo docetaxel. |
Ibuprofeno Arginina, da empresa Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda |
Genérico do Spidufen |
Comprimido ou granulado é indicado no alívio da dor leve ou moderada: cefaleias, nevralgias, dismenorreia, pós-cirúrgico dental e dores dentárias, musculares, traumáticas e artrite reumatoide. Febre e tratamento sintomático da gripe. |
Levetiracetam, da empresa UCB Biopharma S.A |
genérico do Keppra |
Comprimido revestido ou solução oral é indicado como monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes com 16 anos ou mais e diagnóstico recente de epilepsia. |