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Variação média do INCTA-Fipe/NTC fica em 15,22%
A Associação Nacional dos Transportadores de Carga (NTC), divulga em sua página na Internet () o INCTA-Fipe/NTC, índice que mede todos os custos do transporte rodoviário e cargas (incluindo-se os de coleta e entrega), atingiu 15,22% no período de fevereiro do ano passado a janeiro de 2003. Em 24 meses, a variação média desses custos chegou a 23,10%, e em 36 meses, 29,02%. A informação é do Conet (Conselho Nacional de Estudos Técnicos de Transporte e Tarifas), órgão consultivo da NTC.
O índice foi apurado pela Fipe/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), no período de 21 de dezembro a 20 de janeiro, e os percentuais valem para distâncias de 800 quilômetros. Para as demais distâncias, as variações em 12 meses são as seguintes: 9,5% (distância muito curtas - 50 quilômetros), 12,63% (curtas - 400 quilômetros), 20,83% (longas - 2.400 quilômetros) e 25,18% (muito longas - 6 mil quilômetros).
Em 12 meses, a variação média (distâncias de 800 quilômetros) dos custos, excluindo-se os de coleta e entrega, ficou em 15,83%, percentual que corresponde ao INCTR-Fipe/NTC. Para as demais distâncias, o índice teve a seguinte evolução no período: 8,46% (50 quilômetros), 12,65% (400 quilômetros), 21,92% (2400 quilômetros) e 26,04% (6 mil quilômetros).
De acordo com a Fipe/USP, os insumos que, nos últimos 12 meses, apresentaram as maiores altas de preços foram óleo diesel (73,23%, sendo 10,37% somente no mês de janeiro), pneus (40,81%), terceiro-eixo (40,52%), protetores (26,44%), câmaras (25,23%) e carrocerias (19,82%).
A pesquisa da Fipe/USP apresentou ainda variações de 12,54% (12 meses)e 20,35% (24 meses) nos custos específicos de coleta e entrega, que correspondem ao INCTCE-Fipe/NTC. O percentual de 12,54 vale para distâncias médias (40 quilômetros). Para as demais, 10 quilômetros (curtas) e 120 quilômetros (longas), o índice acumula, respectivamente, 9,5% e 15,01% em 12 meses; e 16,50% e 23,48%, respectivamente, em 24 meses. Essas elevações resultaram dos aumentos excessivos nos preços de óleo diesel, pneus, protetores, carrocerias, recapagem e lavagem.