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Vantagens comparativas do TAV em relação a outros modais
PONTUALIDADE E AGILIDADE – É um sistema cuja operação não sofre interferências de questões climáticas, como os aeroportos, ou de congestionamentos, como nas rodovias. No Japão, que inaugurou há mais de 40 anos o primeiro Trem de Alta Velocidade, a média anual de atraso é de seis segundos.
OCUPA MENOS ÁREAS QUE RODOVIAS – Com 15 metros de largura, em média, as linhas de trens de alta velocidade ocupam 3,2 hectares por quilômetro de linha construída. As rodovias, com 28 metros de largura, a ocupação de área é de 9,3 hectares/quilômetro construído.
MENOR CONSUMO DE ENERGIA POR PASSAGEIRO TRANSPORTADO – O TAV transporta 170 passageiros/km/kep (**) , (1kwh = 0,086 kep – quilograma equivalente de petróleo) mais de três vezes mais a relação no caso de ônibus e 8,5 vezes mais que os aviões.
MENOR EMISSÃO DE CO2 – Para cada cem passageiros transportados, o trem de alta velocidade emite o equivalente a 4 quilogramas de CO2. No caso de automóveis, a relação é de 14 quilogramas de emissão para cada grupo de cem passageiros transportados. Os aviões emitem 17 quilogramas de CO2 para cada grupo de cem passageiros.
ABSORÇÃO DE TECNOLOGIA – Com o TAV, o Brasil passará a dominar nova tecnologia de ponta, que será transferida para empresas brasileiras, possibilitando o país a criar novas oportunidades de exportação de produtos e serviços de alto valor agregado.
GERAÇÃO DE EMPREGOS – Serão 12 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção, 30 mil nos primeiros anos de operação e outros 30 mil até o final da concessão, de 40 anos.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL – A operação do TAV possibilitará o desenvolvimento regional ao longo de seu traçado. Também permitirá que pessoas morem ao longo do seu traçado e trabalhem em São Paulo ou no Rio de Janeiro, melhorando a qualidade de vida das pessoas e das capitais.
** - kep – kilograma equivalente de petróleo. 1 kWh = 0,086 kep
ESCLARECIMENTOS SOBRE COMENTÁRIOS DIVULGADOS NA IMPRENSA SOBRE O TAV
O TAV TEM CUSTO IMPREVISIVEL – O custo do TAV será definido conforme o projeto básico para sua implantação de responsabilidade do grupo que vencer o leilão. Os estudos e o traçado referenciais foram concebidos para definição da viabilidade técnica e econômica do projeto e para definição de um teto tarifário, item indispensável para a realização de licitação para concessão de serviço público. A regra foi bem compreendida por todos os potenciais interessados e também pelo TCU, que não fez ressalvas sobre isso no Acórdão que permitiu a realização da licitação.
ESTUDOS GEOLÓGICOS INSUFICIENTES – Os estudos geológicos feitosatenderam às necessidades para a elaboração do traçado referencial. Os potenciais investidores têm liberdade para proporem outro traçado. Assim, o aprofundamento dos estudos geológicos para a elaboração do traçado referencial poderia resultar em perda de tempo e, principalmente de dinheiro público, caso seja outro o traçado do projeto básico do vencedor do leilão.
MAU USO DE RECURSOS PÚBLICOS – Ao contrário de outros países, que usaram recursos públicos para implantar o Trem de Alta Velocidade, no caso brasileiro, o projeto será bancado pela iniciativa privada. O Governo assegura a financiabilidade do projeto, por meio de financiamento com juros e prazos compatíveis para projetos com a complexidade e tempo de maturação dos investimentos, caso do TAV. Os recursos públicos a serem utilizados serão de R$3,4 bilhões como aporte de capital na concessionária, sendo que R$ 1.135.000.000,00 (um bilhão, cento e trinta e cinco milhões de reais), serão integralizados em moeda corrente nacional; e R$ 2.265.000.000 (dois bilhões, duzentos e sessenta e cinco milhões de reais) serão integralizados, na forma da legislação aplicável, em moeda corrente nacional, em direitos ou por meio dos ativos decorrentes das desapropriações necessárias à implantação da infra-estrutura e exploração do serviço público relativos ao TAV. Os recursos serão aportados pela ETAV, estatal que participará minoritariamente do projeto.
NÃO É PRIORITÁRIO – O TAV é uma alternativa para o principal corredor de transporte do país (Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas). Os sistemas rodoviário e aeroviário apresentam sinais de saturação neste corredor e exigem investimentos urgentes, caso continuem sendo as únicas alternativas de transporte. Alguns trechos da Via Dutra, por exemplo, apresentam tráfego duas vezes superior à capacidade da rodovia. Rodovias e aeroportos causam mais danos ambientais tanto na construção como na operação. (vejam anexos).
DINHEIRO PODERIA SER GASTO EM METRÔS – Metrôs são sistemas de transportes tipicamente urbanos, que devem ser tratados por estados e municípios em conjunto com o Governo Federal. O TAV é sistema de transportes de média e longa distâncias. Da mesma forma que o Governo não se furta a auxiliar os estados e municípios, especialmente as capitais e a construir ou ampliar seus sistemas de metrôs, também não pode se eximir da responsabilidade de assegurar meios para a mobilidade das pessoas em médias e longas distâncias.
O DINHEIRO DEVERIA SER GASTO EM FERROVIAS – Os investimentos em ferrovias estão ocorrendo. Entre 2007 e 2011 serão investidos R$ 15 bilhões para a construção de cinco mil quilômetros de novas ferrovias. E há previsão no PAC 2 – de investimentos de mais R$ 46 bilhões para a construção de mais nove mil quilômetros, além de adequações e melhorias em trechos da malha atual. No PAC 2, prevê-se também a construção da malha ferroviária para a tão sonhada saída pelo Oceano Pacífico. Todo o país estará interligado por malhas ferroviárias modernas, com opções de escolha de portos par aos usuários, conforme o destino de suas exportações.
Anexo