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Secretário de Política Nacional de Transporte faz balanço do evento
Transportes Agora: Qual o balanço que o senhor do I Encontro Nacional do Transpo
Publicado em
07/07/2005 10h16
Transportes Agora: Qual o balanço que o senhor do I Encontro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas?
José Augusto Valente: Foi o primeiro momento em que o Ministério dos Transportes chamou vários atores sociais para discutir a questão do transporte rodoviário de cargas. Além disso, nós conseguimos consensuar sobre os principais pontos que devem ser priorizados numa política pública para o setor.
TA: Quais são eles?
JAV: A aprovação de três projetos de lei que estão em tramitação no Congresso Nacional. Um deles disciplina a atividade; outro regulamenta o tempo de direção; e o terceiro cria um sistema de prevenção e repressão ao roubo de carga. Há ainda um grande programa de renovação de frota, que se propõe a fazer uma linha de financiamento que permite a troca de caminhões (com mais de 20 anos de uso), por um mais novo e permita dizer o que fazer com o velho.
TA: O excesso de peso nas rodovias é outro grande problema apontado pelo setor.
JAV: Há duas vertentes sobre o assunto. Uma é a implantação de balanças com uma nova configuração, altamente informatizadas, que permita um controle mais efetivo. E algo que vamos construir com transportadores é uma campanha contra o excesso de peso para que leve o embarcador e o transportador a toma consciência de que isso é ruim para ele e para o pais, de modo que ele tome iniciativas de não transportar peso em excesso que deteriora significativamente o equipamento.
TA: As opiniões apresentadas durante o encontro vão servir de subsídios para a elaboração de um documento especifico?
JAV: Nós temos que consolidar uma política nacional de transporte rodoviário de cargas, que ficou largado ao sabor das circustâncias os últimos 15 anos. Essas coisas precisam ser trabalhadas de forma mais organizada para o segmento ter uma maior eficiência.
TA: Quais são os principais desafios do governo no que diz respeito à infra-estrutura de transporte?
JAV: O principal desafio é a recuperação das estradas, que é prioridade zero para o Ministério dos Transportes. Mas para isso nós já temos um programa para restaurar 14 mil quilômetros de rodovias e conservar outros 21 mil com recursos já garantidos para 2005.
TA: Que medidas o governo vem tomando para minimizar ou resolver os problemas apontados pelo setor?
JAV: Essas que citei anteriormente são as mais importantes, como o programa de recuperação de rodovias e o de pesagem, cujos editais serão lançados em breve. Além disso, existem algumas medidas de regulamentação, como a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que extingue a exigência de Autorização Especial de Trânsito (AETs) para bi-trem. Hoje, há em torno de 80 mil bi-trens em circulação e tal exigência provocava um custo da ordem de R$ 100 milhões para o segmento. O fim dessa exigência por entender que o bi-trem não agride o pavimento que outros, não causa dano maior nas pontes do que carretas e outros tipos de veículos.
TA: Foi lançado o programa Amigo do Asfalto?
JAV: É nessa lógica do excesso de peso. Eu lancei a idéia do programa e os transportadores apoiaram a iniciativa, que visa marcar uma tomada de posição das entidades dos transportadores e embarcadores que não querem destruir o asfalto com excesso de peso. Vamos montar campanha que não demande nenhum recurso do orçamento, ajudando o governo a promover premiações para melhores práticas.
José Augusto Valente: Foi o primeiro momento em que o Ministério dos Transportes chamou vários atores sociais para discutir a questão do transporte rodoviário de cargas. Além disso, nós conseguimos consensuar sobre os principais pontos que devem ser priorizados numa política pública para o setor.
TA: Quais são eles?
JAV: A aprovação de três projetos de lei que estão em tramitação no Congresso Nacional. Um deles disciplina a atividade; outro regulamenta o tempo de direção; e o terceiro cria um sistema de prevenção e repressão ao roubo de carga. Há ainda um grande programa de renovação de frota, que se propõe a fazer uma linha de financiamento que permite a troca de caminhões (com mais de 20 anos de uso), por um mais novo e permita dizer o que fazer com o velho.
TA: O excesso de peso nas rodovias é outro grande problema apontado pelo setor.
JAV: Há duas vertentes sobre o assunto. Uma é a implantação de balanças com uma nova configuração, altamente informatizadas, que permita um controle mais efetivo. E algo que vamos construir com transportadores é uma campanha contra o excesso de peso para que leve o embarcador e o transportador a toma consciência de que isso é ruim para ele e para o pais, de modo que ele tome iniciativas de não transportar peso em excesso que deteriora significativamente o equipamento.
TA: As opiniões apresentadas durante o encontro vão servir de subsídios para a elaboração de um documento especifico?
JAV: Nós temos que consolidar uma política nacional de transporte rodoviário de cargas, que ficou largado ao sabor das circustâncias os últimos 15 anos. Essas coisas precisam ser trabalhadas de forma mais organizada para o segmento ter uma maior eficiência.
TA: Quais são os principais desafios do governo no que diz respeito à infra-estrutura de transporte?
JAV: O principal desafio é a recuperação das estradas, que é prioridade zero para o Ministério dos Transportes. Mas para isso nós já temos um programa para restaurar 14 mil quilômetros de rodovias e conservar outros 21 mil com recursos já garantidos para 2005.
TA: Que medidas o governo vem tomando para minimizar ou resolver os problemas apontados pelo setor?
JAV: Essas que citei anteriormente são as mais importantes, como o programa de recuperação de rodovias e o de pesagem, cujos editais serão lançados em breve. Além disso, existem algumas medidas de regulamentação, como a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que extingue a exigência de Autorização Especial de Trânsito (AETs) para bi-trem. Hoje, há em torno de 80 mil bi-trens em circulação e tal exigência provocava um custo da ordem de R$ 100 milhões para o segmento. O fim dessa exigência por entender que o bi-trem não agride o pavimento que outros, não causa dano maior nas pontes do que carretas e outros tipos de veículos.
TA: Foi lançado o programa Amigo do Asfalto?
JAV: É nessa lógica do excesso de peso. Eu lancei a idéia do programa e os transportadores apoiaram a iniciativa, que visa marcar uma tomada de posição das entidades dos transportadores e embarcadores que não querem destruir o asfalto com excesso de peso. Vamos montar campanha que não demande nenhum recurso do orçamento, ajudando o governo a promover premiações para melhores práticas.