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Sai o traçado da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá
Os técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entregaram à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) o modelo do traçado ideal para a ligação ferroviária entre Rondonópolis e Cuiabá, na Ferrovia Senador Vicente Vuolo.
Em reunião nesta semana, em Brasília, a instituição apresentou um desenho que tem cerca de 230 km e passa ao sul da BR-163/364.
O estudo de viabilidade elaborado pela universidade recebeu o aval do órgão nacional.
“O traçado que tem o menor custo e impacto ambiental é o traçado original, que chega a Cuiabá na região do Distrito Industrial. Agora, estamos fechando o traçado Cuiabá-Sinop e Sinop-Santarém (Pará). A ideia é fazer um terminal ferroviário em Diamantino”, disse o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo.
O traçado apresentado pela UFSC será submetido a audiências públicas e, se aprovado, deve ser licitado em 2015.
A estimativa de custo do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá é de R$ 1,4 bilhão.
“Esse foi um passo fundamental e muito positivo. Nesse novo formato de concessão, muitos investidores têm interesse em construir a ferrovia, pois o retorno é garantido”, explicou Vuolo.
A UFSC analisou, ainda, a viabilidade do transporte de passageiros no trecho. A conclusão foi que, se o custo de manutenção permanecer com a empresa que detiver a concessão do transporte de carga, o transporte de passageiro se torna viável.
Ferrovia
O terminal intermodal de cargas de Rondonópolis foi inaugurado em setembro de 2013.
Outros três terminais estão em operação no Estado – Alto Taquari (479 km ao sul de Cuiabá), Alto Araguaia (414 km ao sul), e Itiquira (357 km).
Essa é a única estrada de ferro existente hoje em Mato Grosso.
Após chegar a Cuiabá, a ferrovia (também conhecida como Ferronorte) deve ser expandida até Sinop, depois até Santarém (PA) e, posteriormente, a Porto Velho (RO).