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Resposta ao editorial da Folha de S. Paulo - "Estradas sem rumo"
Desde março último, a Folha de S. Paulo, de forma recorrente, insiste em ignorar as verdadeiras razões dos atrasos nos investimentos nas rodovias federais concedidas em 2008. É de conhecimento da Folha e dos jornalistas que produzem suas reportagens, que na Serra do Cafezal, por exemplo, entre 2002 e 2009, o governo esteve impedido por liminar da Justiça Federal até de realizar estudos topográficos para duplicação daquele trecho. A liminar, motivada por questões ambientais, só foi cassada em 2009 e as obras de duplicação foram iniciadas em junho deste ano.
Da mesma forma, outros investimentos de vulto, como o Anel Viário de Betim, na Rodovia Fernão Dias e a duplicação da BR-101 entre Manilha e Niterói, no Rio de Janeiro, também foram prejudicados por questões ambientais.
Também de forma recorrente, a Folha de S. Paulo ignora as explicações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), privando seus leitores da verdade dos fatos. A partir de premissas erradas que publica em suas reportagens, como a de que os investimentos não ocorrem devido aos valores dos pedágios, o jornal conclui, também de forma equivocada, que a ANTT é leniente em fazer cumprir os contratos com as concessionárias, como no editorial “Estradas sem rumo”, publicado na edição de 27 de agosto.
A ANTT cumpre rigorosamente suas funções legais e institucionais para as concessões de rodovias federais e para todos os serviços regulados pela agência. E os contratos vêm sendo cumpridos, exceto nos casos em que fatores alheios à gestão das concessionárias impedem a execução deles.
Aguinaldo Nogueira
Assessor de Comunicação Social da Agência Nacional de Transportes Terrestres