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Nota de esclarecimento ao jornal Valor Econômico
Em relação à reportagem “Setor privado ainda tem dúvidas sobre o trem-bala” publicada em 7 de outubro, chama a atenção o fato de um estudo de um consultor do Senado ter mais importância que as informações de potenciais investidores no Trem de Alta Velocidade. O Valor dá destaque em manchete às conclusões do consultor Marcos Mendes, mas na mesma página informa que consórcios asiáticos – alguns deles trabalhando há quase dois anos no projeto – consideram que os custos de implantação do projeto não se distanciam do valor estimado no edital.
Certamente o consultor Marcos Mendes é profissional qualificado, mas faltam a ele e outros consultores e especialistas que surgiram após a publicação do edital do TAV estudos técnicos detalhados semelhantes aos que foram feitos pelos consultores contratados pela ANTT para elaboração dos estudos referenciais. É o que estão fazendo os consórcios interessados no projeto para formalizarem suas propostas. Sem os estudos de viabilidade técnico financeira para contrapor aos da ANTT – que demandaram dois anos para serem concluídos - as opiniões em contrário a respeito do TAV não passam disso: opiniões, sem nenhum balizamento técnico.
Aguinaldo Nogueira
Assessoria de Comunicação Social da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)