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Nota de esclarecimento à Folha de São Paulo - TAV
A respeito da reportagem “Banco Mundial reprova trem-bala para emergentes”, edição de 07/08/2010, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) esclarece:
As conclusões dos estudos citados pela Folha são de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam a posição do Banco Mundial (BIRD), conforme ressalva do próprio texto. Além disso, o trabalho não faz nenhuma referência ao projeto brasileiro do TAV. O Brasil é citado uma única vez, como um dos países que consideram a implantação do serviço de alta velocidade.
É estranha a afirmação de que não há saturação dos sistemas de transportes no corredor Rio-São Paulo. Há trechos na Via Dutra que operam com o dobro da capacidade recomendada. Também é farta a documentação pela imprensa das filas quilométricas que se formam na rodovia em casos de acidentes. Quanto aos aeroportos, a própria Folha de S. Paulo, edição de 09/08/2010, traz entrevista em que o governador de São Paulo aponta a necessidade urgente de construção de novos aeroportos nas proximidades da capital paulista.
Sem alternativas, os atuais sistemas de transportes que servem ao corredor exigem investimentos vultosos e urgentes em aeroportos e rodovias. A elevada densidade demográfica e a grande concentração de indústrias ao longo de todo o corredor tornam praticamente inviáveis a construção de uma nova rodovia, por exemplo.
As estações do metrô em Campo de Marte, em São Paulo, e Leopoldina, no Rio de Janeiro, estão próximas dos locais onde serão construídas as estações do TAV.
Finalmente, lamenta-se que abstrações teóricas sejam interpretadas como verdade absoluta e sirvam para desqualificar um projeto cuja implantação é considerada decisão acertada por especialistas mundialmente conhecidos em trens de alta velocidade.
Aguinaldo Nogueira
Assessoria de Comunicação Social da ANTT