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Indústria ferroviária aumenta o ritmo no Brasil
O presidente da Iochpe Maxion, Dan Ioschpe, revelou, durante a reunião da Câmara Setorial de Transporte Ferroviário, ocorrida em São Paulo no dia 6, que acaba de fechar contrato de arrendamento de dois dos quatro fornos de fundição da antiga Cobrasma, em Osasco, bem como de um galpão de 12 mil m2, também pertencente à Cobrasma, localizado em Hortolândia, em São Paulo.
Com o contrato a Amsted Maxion, fábrica de vagões da qual a Iochpe Maxion participa, poderá mais que dobrar sua capacidade de fabricação de vagões das atuais 2 mil unidades/ano para 5 mil unidades, resolvendo o gargalo no atendimento dos pedidos da Vale do Rio Doce. A fabricação começa em janeiro próximo. A notícia significa a reativação de metade da Cobrasma, uma das maiores fábricas de vagões do mundo, construída na época do "milagre" e fechada há 10 anos.
Outra informação vem diretamente da Associação Nacional de Transportadores Ferroviários: entre 2004 e 2006 as operadoras de carga pretendem adquirir 13.948 vagões, três vezes mais do que compraram no triênio 2001-2003. O grosso das encomendas está concentrando em 2004, quando a necessidade das ferrovias será por 6.355 vagões.
Outra boa novidade neste sentido foi divulgada ontem, pelo Ministro dos Transportes, Anderson Adauto. A aquisição dos vagões será facilitada através de linha de crédito especial junto ao BNDES, com juros mais baixos. Além das concessionárias, os clientes (transportadores/donos das cargas) também poderão adquirir seus próprios vagões usando o financiamento em questão.