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Ferropar atrai investimento de U$ 3,5 milhões
A Bunge Alimentos S/A . é a sétima grande empresa a se instalar junto ao terminal da Ferropar (PR), em terreno cedido pela própria concessionária da ferrovia construída pelo governo do Estado através da Ferroeste. A empresa, com mais de 30 anos de atuação na comercialização de cereais, está desativando sua unidade de recepção dentro do perímetro urbano (Jardim Maria Luíza, em Cascavel) e iniciará a operação da nova unidade, em fase de construção, até o início da próxima safra de verão.
Segundo o gerente local da empresa, Manoel Alves da Silva, o projeto orçado em 3,5 milhões de dólares, inclui a construção de um armazém graneleiro com capacidade estática para 76 mil toneladas e estrutura de recepção para descarga de 10 mil sacas de 60 quilos por hora. "Vinte por cento das obras já estão concluídas. Estamos cumprindo o cronograma que prevê sua conclusão até fevereiro do próximo ano", explica Manoel.
De acordo com Manoel da Silva, a opção pela área oferecida pela Ferropar foi "uma questão de estratégia e logística". Quando de sua construção, há 30 anos, as atuais instalações da Bunge eram cercadas por vegetação. A cidade cresceu e hoje a empresa ocupa uma área densamente povoada, com dificuldades para o tráfego de caminhões pesados, além dos inconvenientes provocados pelo manuseio de cereais. "Nas novas instalações estaremos mais próximos do produtor rural e do modal ferroviário para escoamento da produção", explica Manoel.
Desde que assumiu a operação do trecho ferroviário de 248 quilômetros entre Guarapuava e Cascavel (PR), a Ferropar vem desempenhando forte papel como indutora de novos investimentos para Cascavel. Junto ao seu terminal e em espaço disponibilizado pela concessionária, já estão instaladas grandes empresas e instituições, como a indústria de adubos da Coopavel, complexo de armazenagem Moinhos Iguaçu-Imcopa, Centro Metrológico do Ipem, terminal de cimentos da Votoran, Estação Aduaneira de Interior e armazéns Cargill, além do terminal da Bunge, em fase de construção.
Embora a função maior do trem seja a de viabilizar custos menores para o escoamento da produção, a disponibilidade do transporte ferroviário e de espaços para edificações é um diferencial estratégico que deve render outras importantes conquistas para a região Oeste", diz o presidente da Ferropar, Benony Schmitz Filho, lembrando que outros importantes investimentos encontram-se em fase de negociação.