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Feriado é dia de lembrar sobre os riscos do transporte pirata
Neste feriado de Corpus Christi, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) faz um alerta à população e divulga novamente a campanha em vídeo “Quem contrata transporte pirata pode ficar no meio do caminho. Não embarque nessa”. O objetivo é chamar a atenção dos usuários do transporte de passageiros para os riscos do transporte clandestino.
Na última segunda-feira (16/06), um carro que realizava o transporte irregular de passageiros capotou na BR-070, próximo a Águas Lindas (GO), no Entorno do Distrito Federal. O motorista não tinha carteira de habilitação. No local do acidente, policiais rodoviários informaram que o transporte ocorria entre o munícipio goiano e o Plano Piloto, região central de Brasília. “Infelizmente, o acidente demonstra a atualidade da mensagem do vídeo, quando alerta que esse tipo de transporte coloca a vida em risco”, reforça José Altair Benites, superintendente de Fiscalização.
A ANTT combate constantemente o transporte clandestino. No início de junho, agentes fiscais flagraram um ônibus que realizava viagem não autorizada entre Águas Lindas (GO) e Taguatinga (DF). Durante a ação, o condutor do ônibus tentou fugir do local, dirigindo o veículo de forma perigosa. Os fiscais conseguiram interceptar o ônibus e, ao ser parado, o motorista abandonou veículo e passageiros.
Além da incerteza sobre a conclusão da viagem, o trajeto do transporte pirata pode ficar mais longo. Para fugir da fiscalização, os transportadores clandestinos optam, com frequência, por transitar em vias alternativas, por onde realizam percursos maiores, em estradas com más condições de manutenção. Comumente, os transportadores piratas operam sem a documentação e equipamentos de segurança necessários. Ônibus velho, pneus carecas, comprometimento mecânico e motorista despreparado são problemas comuns a esse tipo de transporte.
Importante destacar que, apesar das constantes ações de fiscalização realizadas pela ANTT para coibir esse tipo de transporte, para erradicar de vez essa prática ilegal é fundamental que a sociedade, consciente dos perigos a que está sujeita, não utilize essa forma de transporte.