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Custos do transporte rodoviário de cargas sobem 8,23%
Segundo levantamento feito pela NTC (Associação Nacional dos Transportadores de Carga) os custos do transporte rodoviário de cargas sofreram uma alta média de 8,23% no período de novembro do ano passado a outubro deste ano. O percentual corresponde ao INCTA-Fipe/NTC (Índice Nacional de Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Ampliado), apurado pela Fipe-USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo). A informação é do Conet, o (Conselho Nacional de Estudos de Transportes e Tarifas) da NTC.
O INCTA-Fipe/NTC mede todos os custos de carga fracionada (industrial), incluindo os de transferência, administração, terminais, coleta e entrega, gerenciamento de risco e impostos. O percentual de 8,23 refere-se às distâncias entre 750 e 800 quilômetros. Nas demais distâncias, o índice apresentou as seguintes variações: 7,35%, muito curtas (50 quilômetros); 7,85%, curtas (400 quilômetros); 9,05%, longas (2.400 quilômetros) e 9,68%, muito longas (6 mil quilômetros).
No que se refere somente aos custos da carga fracionada, o aumento médio (distâncias de 800 quilômetros) no período ficou em 8,26%, percentual que corresponde ao INCTR-Fipe/NTC (exclui os custos de coleta e entrega). Para as demais distâncias, o índice evolui da seguinte maneira: 7,15% para distâncias muito curtas, 7,78% para as curtas, 9,17% para as longas e 9,79% no caso de muito longas.
Segundo o Decope/NTC, (Departamento de Custos Operacionais e de Pesquisas Econômicas), os insumos do transporte de cargas com maiores variações de preços no período foram protetores (32,72%), recapagem (11,76%), terceiro eixo (10,51%), rodoar (7,7%) e veículos (6,63%). Além disso, os salários de motorista e de trabalhadores em oficinas bem como do pessoal administrativo e de terminais, e respectivos encargos sociais, foram corrigidos em 0,74%, em função da primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), conforme determina a convenção coletiva de trabalho 2002/2003.
Além dos dois índices, o Conet divulgou também o INCTCE-Fipe/NTC, que no período sofreu uma alta média (distâncias de 40 quilômetros) de 8,1%. O índice mede apenas os custos de coleta e entrega, e nas demais distâncias apresentou a seguinte variação: 6,97% para curtas (10 quilômetros) e 9,01% para as longas (120 quilômetros).
De acordo com o Decope, no período os insumos com as maiores altas de preços foram protetores (35,8%), lavagem (25,26%), recapagem (23,4%), câmaras (19,91%) e pneus (19,38%).