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Cinema de graça na Via Dutra
Começa no dia 17 junho, pela cidade de Nova Iguaçu (RJ), o percurso de 10 meses do Cine Tela Brasil pela Via Dutra. Uma sala de cinema ambulante, com capacidade para 225 espectadores, fará escalas em 34 cidades da área de
influência da rodovia, exibindo gratuitamente filmes nacionais em sessões diferenciadas para adultos e crianças. A expectativa da NovaDutra (concessionária que administra a Via Dutra e é patrocinadora do projeto) é atingir a mais de 90 mil pessoas com essa iniciativa.
Promovido com base na Lei Rouanet pelo Sistema CCR, Companhia de Concessões Rodoviárias (holding que controla a NovaDutra), o Cine Tela Brasil está inserido em um conjunto de eventos culturais patrocinados pelo projeto CCR
Cultura nas Estradas nas cidades que margeiam estradas administradas pelo Grupo. Além da NovaDutra, o Sistema CCR responde pela empresas ViaOeste, Ponte S. A., Via Lagos, Rodonorte e AutoBAn.
Com o foco na periferia
O Cine Tela Brasil tem por objetivo promover sessões em áreas periféricas de cidades, buscando atingir públicos que têm poucas oportunidades de ir ao cinema. Segundo estudos realizados pela CCR, 69% das cidades servidas pelas
estradas do Sistema não possuem salas de cinema (excluindo-se São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba).
"Levando o Cine Tela Brasil a essas cidades, a NovaDutra e o Sistema CCR estão contribuindo para oferecer oportunidades de lazer de qualidade às populações menos favorecidas", destaca Maurício Negrão, Diretor-Presidente
da NovaDutra.
Dentro de um caminhão
O Cine Tela Brasil consiste em uma grande tenda de 13m x 15m, onde são instaladas 225 cadeiras, equipamento profissional de projeção 35mm cinemascope), tela de 7m x 3m, som stereo surround e ar condicionado. As
sessões têm duração média de uma hora e 50 minutos, sempre com a exibição de um filme brasileiro de longa-metragem.
Criado e desenvolvido pelos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi (autores do premiado filme Bicho de Sete Cabeças) o projeto tem origem no Cine Mambembe, que no final da década de 90 promovia exibições em escolas,
centros comunitários e praças públicas para populações pobres.
"Costumo dizer que a nossa abóbora virou carruagem", brinca Bolognesi, ao lembrar que realiza com o Cine Tela Brasil um antigo sonho. "O que antes fazíamos só nós dois, eu e a Laís, hoje envolve 18 profissionais e uma
estrutura de primeiro nível, sem perder o espírito fundamental que é levar cinema de qualidade à periferia".