Notícias Movimentação dos portos públicos e terminais privados atinge 295 milhões de toneladas no terceiro trimestre Os números são do Boletim Informativo Aquaviário do 3º Trimestre de 2018, produzido pela Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ Compartilhe: Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApp link para Copiar para área de transferência Publicado em 07/12/2018 00h00 Atualizado em 03/12/2020 14h02 Total Geral de Cargas – Evolução trimestral (milhões/t): 2016-2018. Fonte: SDP. A movimentação das instalações portuárias brasileiras cresceu 3,7% no terceiro trimestre de 2018 em relação ao igual período do ano passado, somando 295,2 milhões de toneladas movimentadas. O resultado representa aumento de 11 milhões de toneladas no comparativo entre os períodos. Os números são do Boletim Informativo Aquaviário do 3º Trimestre de 2018, produzido pela Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – GEA/ANTAQ. Para o gerente da GEA, Fernando Serra, o resultado mais uma vez reflete a capacidade do setor para atender às demandas do mercado interno e externo. “Esse crescimento mostra que os portos brasileiros, apesar dos problemas conhecidos sobre infraestruturas de acesso, ainda possuem capacidade para suportar o crescimento das cargas domésticas e das exportações e importações brasileiras”, observou. Neste terceiro trimestre, foram movimentados nos terminais privados 196,4 milhões de toneladas, representando uma participação de 66,5% do total de cargas movimentadas no país. Os portos públicos, por sua vez, movimentaram 98,8 milhões de toneladas, com uma participação de 33,5% do total de cargas movimentadas. Os dez principais portos públicos em movimentação de cargas brutas operaram aproximadamente 85,9 milhões de toneladas. O número corresponde a 87% da movimentação total dos 30 portos organizados que registraram movimento de cargas no terceiro trimestre de 2018. Considerando o crescimento percentual da tonelagem bruta movimentada, os destaques entre as instalações públicas no terceiro trimestre de 2018 foram dos portos de Itaqui (+21,6%), Itaguaí (+7,5%) e Rio Grande (+10,6%). Já entre os que apresentaram queda na movimentação, os destaques foram Santarém (-20,2%) e Vila do Conde (-48,8%). Líder de movimentação de cargas no ranking dos portos públicos, o porto de Santos movimentou 28,6 milhões de toneladas no período, com recuo de 2,8% referente ao terceiro trimestre de 2017. Tal cenário deve-se em parte ao desempenho local da movimentação de açúcar, que apresentou queda de 31,9% no acumulado do trimestre. Fernando Serra: “Esse crescimento reflete a capacidade do setor em atender a demanda”. Fotos: APPA e CCS/ARI/ANTAQ. A movimentação de cargas nos portos privados foi de 196,4 milhões de toneladas brutas, valor 5,5% maior do que o registrado no terceiro trimestre de 2017. Segundo o Boletim da ANTAQ, esse bom resultado reflete o aumento na movimentação de minério de ferro (+9,3%), soja (+17,2%) e carvão mineral (+18,4%). Entre os portos privados, o principal destaque foi o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, que teve alta de 25,8%, um incremento de aproximadamente 11,4 milhões de toneladas na comparação com o terceiro trimestre de 2017. Perfis de carga Em relação aos perfis de carga, o granel sólido continuou com participação expressiva no total movimentado pelo conjunto de instalações portuárias do país (64,3%). No terceiro trimestre deste ano foram movimentados nos portos organizados e terminais privados 189,8 milhões de toneladas brutas de granéis sólidos, aumento de 2,2% na comparação com igual período do ano anterior. Já entre as mercadorias de maior movimentação no terceiro trimestre deste ano, destaque para o minério de ferro, com 110,6 milhões de toneladas movimentadas (+9,1%), petróleo e derivados, com 50,7 milhões de toneladas (+1,8%); e contêineres, com 29,8 milhões de toneladas, crescimento de 3,5% em relação a igual período de 2017. A soja foi a quarta carga mais movimentada, com 21,8 milhões de toneladas e aumento de 28,6% no período. Já o milho, que foi a quinta carga mais movimentada, com 13,4 milhões de toneladas, apresentou queda expressiva de 32,4%. Tipos de navegação As cargas de Longo Curso apresentaram movimento de 221 milhões de toneladas, o que representou, no geral, aumento de 4,1%, quando comparado ao terceiro trimestre de 2017, sendo 39,9 milhões de toneladas de cargas de importação e 181,1 milhões de toneladas de cargas de exportação. Este último movimento representou 82,0% do total de cargas movimentadas por esse tipo de navegação. A China foi o principal destino das mercadorias brasileiras, representando 50,9% das nossas exportações. Já quanto às importações, o principal parceiro comercial foram os EUA, responsáveis por 22,4% da movimentação que chega aos portos brasileiros. A movimentação na navegação por cabotagem registrou crescimento de 1,7% quando comparado a igual período do ano anterior. Esse percentual correspondeu a 940 mil toneladas acrescidas no trimestre, perfazendo um total de 57,6 milhões de toneladas movimentadas. Na navegação interior, a movimentação portuária correspondeu a 15,5 milhões de toneladas, representando aumento de 5,1% no comparativo dos terceiros trimestres de 2017/2018. Esse bom desempenho se deveu ao crescimento de 16,2% na movimentação de soja e de 189,8% na movimentação de Pasta de celulose, e, ainda, à boa performance da Bauxita, que registrou aumento de 799,9% no terceiro trimestre deste ano na comparação com igual período de 2017. Clique aqui para conferir a íntegra do Boletim Informativo Aquaviário do 3º Trimestre de 2018.