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ANTAQ reúne-se com terminais portuários para discutir acordo do THC-2
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, Mário Povia, reuniu-se na tarde de hoje (1º), na sede da Autarquia, em Brasília, com representantes dos terminais portuários e retroportuários de portos de todo Brasil para avaliar o andamento das reuniões sobre um acordo em torno da cobrança da taxa de serviço paga na importação pelos chamados “terminais secos”, denominada THC-2.
A ANTAQ está revisando a Resolução n° 2.389/2013, que estabelece parâmetros regulatórios a serem observados na prestação dos serviços de movimentação e de armazenagem de contêineres e volumes, em instalações de uso público, localizadas em portos organizados, e atualmente busca obter um acordo entre os terminais que vendem e compram o serviço.
Na reunião de hoje, compareceram representantes de associações do setor e de terminais, como ABTP, ABTRA, ABRATEC, ATP, Santos Brasil Logística, Itapoá, Multiterminais, Deicmar, Marimex, Transbrasa, Bandeirantes e da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), entre outros.
A intenção da ANTAQ é a de promover reuniões – já aconteceram três reuniões – entre os dois tipos de terminais (portuários e retroportuários) para que as partes cheguem a um acordo com relação à cobrança da taxa. Para o diretor-geral da ANTAQ, um acordo seria muito bem-vindo para pacificar a questão em torno do THC-2. “Com o acordo em mãos, nossa proposta é levar o modelo que está sendo inicialmente gestado em Santos para discussão nos demais clusters portuários do Brasil”, disse Povia.
Contudo, com a falta até agora de um consenso entre os dois lados, a ANTAQ deu novo prazo para que os terminais cheguem a um acordo. A Agência quer agilizar a revisão da norma e espera uma resposta ainda este mês.