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ANTAQ, Minfra e BNDES fazem reunião sobre desestatização da Codesa
Autoridades da ANTAQ e do Ministério da Infraestrutura se reuniram, nesta quarta-feira (14), na sede da Agência, para continuar com as discussões sobre a desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). O projeto será pioneiro na transferência de atividades atualmente desempenhadas por uma companhia docas para parceiros privados. Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é o responsável pelos estudos, participaram do encontro remotamente. A expectativa do governo é publicar o edital em abril de 2021. O leilão deverá acontecer em agosto do ano que vem. Antes dessas etapas, porém, haverá audiência pública.
O diretor-geral substituto da ANTAQ, Francisval Mendes, afirmou que “com a desestatização, há que se construir um modelo que traga ganhos de eficiência, que promova a concorrência portuária e que estabilize a menor intervenção da burocracia estatal. Espera-se, ainda, uma contribuição para a logística do estado capixaba e para o país, em busca da difícil missão de se encontrar modelos eficientes e de sucesso para desestatização, com potencial de serem replicados para outros portos”.
O diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, também participou da reunião. Afirmou que o assunto é complexo e carece de uma análise bem detalhada. Tokarski afirmou que a Agência está à disposição para contribuir com esse processo de desestatização. “A ideia é dar a maior celeridade possível e auxiliar na atração de mais investimentos privados e diminuir a burocracia no setor portuário.” O diretor interino, Joelson Miranda, participou da discussão remotamente. Disse que o tema é fundamental para o setor e aguarda as contribuições da sociedade durante a audiência pública.