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Seminário internacional avalia impacto sócio-econômico do TISS
Representantes do setor e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reuniram-se na última segunda-feira, dia 1º de setembro, no Rio de Janeiro, para avaliar os benefícios e investimentos do setor em relação ao Padrão de Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS). O Seminário Internacional de Avaliação Sócio-Econômica do TISS, promovido pela ANS, reuniu representantes do setor, pesquisadores e profissionais em torno da proposta de mensuração transparente dos custos empregados na implantação do TISS.
Durante o seminário, a ANS apresentou a avaliação do impacto sócio-econômico do TISS no setor de saúde suplementar. Foram exibidos também os resultados parciais do Radar TISS 2, pesquisa feita pela ANS para medir o ritmo de implantação do TISS por operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços. "Consideramos necessária a convergência entre o poder público e a iniciativa privada para que projetos como este possam acontecer", enfatizou o diretor-adjunto de Desenvolvimento Setorial da ANS, José do Vale.
Pela manhã, conferencistas, consultores e representantes de entidades brasileiras e internacionais abordaram questões sobre informação em saúde e avaliação econômica. À tarde, foi realizado o Painel Sobre Metodologias de Avaliação, durante o qual foram debatidas metodologias aplicadas ao contexto do TISS, tais como cost efetiveness, willingness to pay, cost benefit e ROI.
"O TISS é um desejo do setor há muito tempo. Sem a padronização e da troca eletrônica, os processos ficam altamente dispendiosos e, com isso, não se constrói nada", afirmou entusiasmado o presidente da Confederação Nacional de Saúde. "O TISS trará benefícios para todos nós, e ainda mais para o cliente, que é a razão da nossa existência", concluiu o representante dos prestadores de serviços de saúde. O mercado como um todo está implantando o TISS e, mesmo com os investimentos necessários, olha com otimismo essa nova fase da saúde suplementar. "Quando o TISS apareceu, nós ficamos felicíssimos", comentou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo Almeida.