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Diretor da ANS faz abertura de Congresso da Unidas
O diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Alfredo Luiz de Almeida Cardoso, representou a Agência e o Ministério da Saúde na abertura do 5º. Congresso de Regulação e Auditoria em Saúde, realizada na segunda-feira, 16 de novembro, ontem, em São Paulo, pela Unidas - União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, num evento que contou com cerca de 500 congressistas ligados à área de saúde suplementar brasileira.
Em sua apresentação sobre os Desafios da Saúde Suplementar no Brasil, Cardoso reforçou a importância e o papel da autogestão no pais, destacando os desafios reais, políticos e regulatórios e defendeu que "as características do setor de saúde devem ser imperiosamente alteradas. O modelo de pagamento por serviços, lógica assistencial focada na cura não garantem a sustentabilidade do setor".
Para a presidente da Unidas, Iolanda Ramos, "as expectativas foram superadas não só pelo número de participantes, mas pela qualidade e alto nível de debate que os palestrantes e especialistas trouxeram para o encontro".
Durante o evento, foram apresentados os resultados da pesquisa anual realizada pela Unidas. Entre os principais destaques do trabalho, está o valor da cobertura médico-hospitalar que, em 2007, era R$1.677,66 per capita, e passou para R$2.032,36 no último exercício. O trabalho reúne dados de 3.721.795 beneficiários, representando 71,5% da população do Segmento de Autogestão no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Do total das despesas administrativas, cerca de 9,0% são gastos com impostos, tributos e taxas. Destes, as taxas referentes à fiscalização da ANS representam 2,0%. A taxa de eficiência administrativa (total da despesa administrativa/total da receita) na Autogestão é de 12,0%. As empresas participantes da Pesquisa contam com 9,0% da sua população com faixa etária acima de 70 anos, o que representa 335.393 beneficiários, sendo 982 pessoas com mais de 100 anos. Na população geral coberta pela saúde suplementar este índice é de 5,4%.