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ANS realiza workshop do programa de acreditação de operadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou o I Workshop do Programa de Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde, no Rio de Janeiro. O objetivo do evento foi divulgar o Programa desenvolvido pela ANS e permitir que os participantes tirassem suas dúvidas. O debate contou com a participação do diretor-adjunto de Normas e Habilitação das Operadoras, Leandro Fonseca, e do coordenador substituto de Acreditação do Inmetro, Aldoney Freire Costa. Também estiveram presentes o presidente da Bradesco Saúde, Márcio Serôa de Araújo Coriolano, e a superintendente da Associação Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde (CBA), Maria Manuela Alves dos Santos.
Em sua palestra, Leandro Fonseca, destacou as características e a metodologia do Programa. Ele ressaltou também a existência de três entidades acreditadoras homologadas pela ANS e de uma operadora já acreditada. Segundo o diretor, o processo de acreditação permite que as operadoras aprofundem o conhecimento sobre seu negócio e com isso possam fazer os ajustes necessários de forma mais rápida e consistente, melhorando a qualidade dos serviços prestados e tornando-as mais eficientes. O processo de acreditação, afirma Leandro, proporciona aos usuários de planos de saúde uma melhor percepção da qualidade dos serviços prestados por aquelas operadoras que tenham esta certificação de qualidade.
Para Aldoney Costa, a busca pela acreditação vem ocorrendo em diversos setores. O processo, segundo ele, é o mesmo, independente do setor. Na área da saúde suplementar, disse ele, o papel do Inmetro será de avaliar os organismos de certificação, verificando se estão aptos a aplicar o Programa de Acreditação da ANS nas operadoras. Aldoney destacou que a imparcialidade e a confiança são fundamentais.
Marcio Coriolano, da Bradesco Saúde, falou sobre a experiência de passar por um processo de acreditação, que necessitou do esforço e empenho de todos os funcionários para que a operadora pudesse obter a certidão de acreditação. Segundo ele, foi um processo longo e trabalhoso, mas que valeu o esforço pelas mudanças positivas que ocorreram na forma de trabalhar.
Maria Manuela, do CBA, relatou a experiência da instituição em processos de certificação e destacou que fez todas as adaptações requeridas pela ANS em sua metodologia, tendo sido a primeira entidade acreditadora homologada pela ANS.