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ANS homologa entidades acreditadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vem analisando, desde o início do ano, os pedidos de homologação feitos por organismos de certificação interessados em atuar como entidades acreditadoras, passando a certificar a qualidade assistencial das operadoras de planos de saúde. A iniciativa faz parte do Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde, lançado em novembro do ano passado, com o objetivo de qualificar as empresas do setor, colaborando para a melhoria continuada dos serviços prestados.
De acordo com o diretor-adjunto da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras, Leandro Fonseca, o programa e as certificações que serão dadas às operadoras servirão para que as próprias empresas aprofundem o conhecimento sobre seu negócio. Dessa forma, poderão fazer os ajustes necessários, melhorando a qualidade dos serviços prestados e dos processos administrativos. Desde a publicação da Resolução Normativa 277, que instituiu o programa, diversas operadoras já manifestaram interesse em obter a certidão de acreditação.
Leandro Fonseca afirmou que vários organismos certificadores já procuraram a ANS para obter detalhes da homologação que permitirá a emissão de certificações das operadoras de planos de saúde. A primeira certificadora homologada foi a Associação Brasileira de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde (CBA) e, possivelmente ainda este mês, outras empresas deverão ser homologadas. Leandro Fonseca ressaltou ainda que as empresas que estão sendo homologadas irão passar também, a partir de maio, por um processo de habilitação feito pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para qualificação dessas empresas.
"A parceria com o Inmetro foi devido à experiência de longa data do Instituto com empresas certificadoras. O processo de acreditação vai proporcionar aos usuários de planos de saúde uma melhor visão das operadoras que passarão a ter uma certificação de qualidade", disse o diretor-adjunto. As próprias operadoras, ressaltou Leandro, poderão usar a qualificação como forma de promover seus serviços, além de dar mais transparência às atividades, desenvolvendo no mercado condições para o estabelecimento de uma competição qualitativa.