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Edição de março do Caderno de Informação traz novidades no conteúdo
Já está disponível no sítio da ANS o Caderno de Informação da Saúde Suplementar, edição março de 2010. A publicação completa sete anos e traz inovações no formato e na apresentação do conteúdo. O objetivo é tornar o Caderno mais acessível a todos os públicos de relacionamento da ANS. Para isso, foram incluídas novas tabelas e textos explicativos, facilitando a leitura.
Em pauta
O envelhecimento populacional e as despesas assistenciais das operadoras são tema da seção Em Pauta do mais recente Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Na edição de março de 2010, a publicação traz estudo sobre a relação entre o envelhecimento e os gastos em saúde em função das transformações na estrutura populacional brasileira, ao longo das últimas décadas. De 2000 a 2009, houve um aumento de 4,6% na participação de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos entre os beneficiários de planos de saúde. Esse crescimento é maior que o observado na população brasileira.
No Brasil, a longevidade vem aumentando ao longo das últimas décadas. Em 1999, a expectativa de vida no país era de 67 anos e, em 2009, passou para 73. Na grande maioria das operadoras, o percentual de idosos está próximo aos 11,3%, sendo poucas as empresas com mais de 20% de beneficiários nessa faixa etária. Há uma participação importante de idosos com vínculos anteriores ao ano de 2004, portanto não submetidos às regras da ANS para reajuste por faixa etária, fundamentadas no Estatuto do Idoso.
A composição etária da carteira não é o único fator que contribui para o aumento das despesas assistenciais. A pesquisa constatou que, apesar de operadoras com maior proporção de idosos em suas carteiras apresentarem mais despesa assistencial no período analisado (2007-2008), essas variações foram acompanhadas por variações na receita de mensalidades. Constatou-se também que outros fatores apresentaram relação com os valores de receita e de despesa assistencial, como por exemplo, a modalidade e o porte da operadora e a quantidade de beneficiários em planos ambulatoriais.
Outros fatores não explorados no estudo podem influenciar os movimentos dos beneficiários - idosos ou não - no mercado de planos privados de saúde, contribuindo para o delineamento do setor e interferindo na composição dos gastos assistenciais.