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Novos dados sobre o setor de saúde suplementar
Já está disponível no sítio eletrônico da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a edição de junho do Caderno de Informação da Saúde Suplementar, que traz como principal destaque a atualização de dados sobre internações e consultas, bem como o respectivo gasto médio no período entre 2007 e 2009. Os números mostram que houve ligeira redução na taxa de internação, enquanto que o gasto médio sofreu incremento de mais de 10%. Com relação às consultas médicas, os dados indicam que permaneceram praticamente inalterados em relação a 2008 o número médio por beneficiário e seu gasto médio.
Em Pauta
Sob o título “Planos de saúde no Brasil: um estudo a partir do PNAD 2008", a seção Em Pauta do Caderno de Saúde Suplementar analisa alguns dos resultados da pesquisa realizada pelo IBGE, que contempla informações sobre acesso e utilização de serviços de saúde, bem como sobre fatores de risco e proteção à saúde da população, permitindo análises de grande importância para a saúde suplementar.
Foram abordadas com destaque as informações sobre cobertura de planos de saúde, características do plano, acesso e utilização de serviços, renda e trabalho da população coberta por plano privado de saúde, considerando três formas de financiamento dos serviços de assistência médica: sem plano, com plano privado ou com plano público.
Os principais resultados da PNAD 2008 apontaram que cerca de 45,7 milhões de pessoas estão vinculadas a plano de assistência médica no país, representando aproximadamente 24,1% da população, a maioria vinculada a planos privados de saúde e a minoria a planos públicos. Dos 35,4 milhões de beneficiários de planos privados de assistência médica, a maioria possui um plano de saúde e uma pequena parcela deles possui mais de um plano de saúde (de assistência médica). A associação entre cobertura por plano de saúde e melhores níveis de renda, maior escolaridade e empregabilidade também foi observada nesse estudo: pessoas com plano privado de assistência médica apresentam proporcionalmente mais anos de estudo, maior percentual de emprego formal e maior rendimento mensal, se comparadas às pessoas sem plano. Destaca-se a expressiva utilização de serviços de saúde entre as pessoas que buscaram por atendimento, tanto entre aquelas com plano como aquelas sem plano de saúde.
Acesse a edição de junho do Caderno de Informação da Saúde Suplementar