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Workshop da ANP promove debate sobre segurança operacional com a indústria
A ANP realizou nesta quarta-feira (10/10), no Rio de Janeiro, o VI Workshop de Segurança Operacional e Meio Ambiente. No evento, a Agência apresentou ao mercado os dados de desempenho da indústria em 2017, que estarão disponíveis no relatório anual a ser publicado em breve no portal ANP.
Na abertura do Workshop, o superintendente de Segurança Operacional e Meio Ambiente da ANP, Marcelo Mafra, afirmou que a Agência vem ampliando, nos últimos anos, os investimentos nessa área. “O objetivo é atuar de maneira mais intensa em quatros grandes frentes estratégicas: incremento da fiscalização em campo; regulamentos com foco em sistema de gestão orientados a desempenho e riscos; priorização de ações preventivas; e favorecimento das condições para otimização do licenciamento ambiental”.
Segundo ele, esses esforços já garantiram resultados importantes, como a redução do número e da gravidade de irregularidades encontradas nas ações de fiscalização, aumento do engajamento entre ANP e mercado e aproximação com os órgãos ambientais.
Ao longo do evento, foram debatidos ainda com os representantes da indústria temas relacionados à segurança operacional, tais como:
- Estratégias das empresas para fortalecimento da segurança operacional, sobretudo em relação ao tratamento das causas dos principais acidentes relacionados aos itens "perda de contenção de gás inflamável" e "princípio de incêndio";
- Opiniões da indústria sobre a futura regulamentação de descomissionamento e as práticas internacionais;
- Revisão do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) com foco no impacto da interface humana para o desenvolvimento da cultura de segurança.
No final de outubro, a ANP fará outro evento sobre segurança operacional, específico sobre resposta conjunta a grandes emergências com compartilhamento de recursos, em parceria com o Norwegian Oil Spill Control Association (Nosca). O encontro prevê a participação do Ibama e das principais empresas do setor.
O evento será um passo importante para o processo de revisão da legislação ambiental que não permite, atualmente, planos compartilhados de resposta à emergência. O objetivo é garantir a otimização das atividades, gerando uma resposta mais efetiva e rápida a emergências.