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ANP presente no encerramento da Rio Oil & Gas
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, participou hoje (27/9) da cerimônia de encerramento da Rio Oil & Gas, maior encontro do setor na América Latina, que aconteceu de 24 a 27/9 no Rio de Janeiro.
"O que vimos nessa edição da Rio Oil & Gas, nas discussões e painéis apresentados, é que devemos continuar fazendo o óbvio, que é atraindo empresas, investimentos para o País, gerando emprego e renda", afirmou Oddone.
A cerimônia de encerramento teve a presença do presidente da República, Michel Temer. Também estiveram presentes os ministros de Minas e Energia, Moreira Franco, e da Transparência e Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o presidente do IBP, José Firmo, o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, o presidente do Conselho de Administração do IBP, Hugo Repsold, e o presidente da Abespetro, Claudio Macarovsky.
Veja como foi a participação da ANP no evento:
Além da presença de diretores da Agência em painéis e debates, o estande da ANP teve programação diária de palestras e o lançamento do Banco de Dados Ambientais.
Na abertura, no dia 24/9, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, destacou a importância do evento para a indústria de petróleo e gás. "Essa é a Rio Oil & Gas da retomada e da diversidade. E não apenas da diversidade de gênero e raça, mas da diversidade pela competição, pelo aumento do número de empresas operando no Brasil – não só empresas de exploração e produção, mas empresas de serviços", afirmou.
Ele também fez palestra na Arena Valor do Conhecimento, no painel “O Futuro do Setor - O Setor de Petróleo no governo eleito". Oddone observou que o uso de métodos não convencionais na exploração de hidrocarbonetos não pode ser descartado no Brasil. “Há debates sobre questões ambientais e a ANP discutirá isso de forma transparente. Vamos manter esforços para desenvolver recursos não convencionais de modo responsável e mitigando riscos. Não podemos abrir mão de recursos que podem tirar tanta gente da pobreza”, disse.
Ainda no primeiro dia do evento, o diretor-geral participou da assinatura do Acordo de Cooperação do Porto do Açu com o Porto de Houston, e diretor Dirceu Amorelli representou a ANP no lançamento do Caderno de Boas Práticas de E&P. Em seu pronunciamento, destacou a relevância do diálogo para o setor. "É importante estarmos sempre abertos a escutar. É preciso dialogar com o mercado".
No segundo dia (25/9), o diretor Aurélio Amaral integrou o painel "Competitividade dos Sistemas Fiscais e Estabilidade Regulatória na Atração de Investimentos" e citou medidas tomadas recentemente pela ANP, como redução de royalties sobre produção incremental, e Reserve Based Lending, mecanismo adotado em outros países para financiamento da fase de produção.
Em seguida, atuou como moderador no painel "Desafios para implementação do RenovaBio e sua integração com demais programas governamentais". Aurélio explicou que o RenovaBio cria uma dinâmica a partir da análise do ciclo de vida de cada combustível. “É, então, emitido um título de eficiência energética, o CBIO (Crédito de Descarbonização por Biocombustíveis), que poderá ser negociado em Bolsa e será um incentivo aos produtores de biocombustíveis".
Décio Oddone moderou o painel "Como atrair investimentos para a indústria de óleo & gás: A visão da iniciativa privada", parte da agenda oficial do congresso.
Em 26/9, o diretor Felipe Kury fez a palestra "Cenários de expansão do mercado e seus impactos na infraestrutura logística". Segundo ele, “o Brasil precisa atrair investimentos para a infraestrutura, o que é um desafio antigo a ser enfrentado com regras claras e previsibilidade". Kury disse ainda que investimentos em refino podem evitar um gap que deve chegar a 400 mil barris/dia em 2030.
No mesmo dia, Décio Oddone participou da sessão especial do congresso da Rio Oil & Gas 2018 com a palestra "Uma avaliação das oportunidades no segmento de refino do Brasil".
Já o diretor Dirceu Amorelli participou do painel “Exploração e produção onshore no Brasil: uma indústria a se consolidar”, dentro do Fórum Onshore. Ele ressaltou que a ANP vem tomando medidas para incentivar o desenvolvimento das atividades em terra, levando em consideração as especificidades desse ambiente em comparação ao offshore tradicional e ao pré-sal.
No estande da Agência, foram realizadas palestras diárias sobre temas de interesse do setor. Houve ainda o lançamento do Banco de Dados Ambientais – parceria entre a ANP e o IBAMA – que reúne, em uma única base, os informações de pesquisas relacionadas ao licenciamento ambiental durante as fases de exploração e produção de petróleo.
No congresso, os servidores da ANP apresentaram expressivo número de trabalhos técnicos. Ao longo do evento, os diretores da Agência participaram ainda de reuniões com representantes de empresas e delegações estrangeiras, com o objetivo de apresentar oportunidades de investimentos no setor de petróleo e gás no Brasil.
- Veja a galeria de fotos da participação da ANP na Rio Oil & Gas 2018
- Veja o discurso de abertura do diretor-geral da ANP na Rio Oil & Gas
- Veja o discurso de encerramento do diretor-geral da ANP na Rio Oil & Gas