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ANP e FGV Energia lançam publicação sobre descomissionamento
A ANP e a FGV Energia lançaram hoje (25/1) o Caderno Descomissionamento Offshore no Brasil – Oportunidades, Desafios & Soluções. O lançamento ocorreu em um webinar organizado pela FGV, com participação do Diretor-Geral da Agência, Rodolfo Saboia. O Caderno foi organizado pela FGV e pela ANP, com ampla participação da academia, reguladores e empresas, como a Coppe/UFRJ, CNEN, Petrobras, Shell, ABPIP, Abespetro e Estaleiro Atlântico Sul.
Na abertura do evento, o Diretor-Geral da ANP falou sobre a importância do caderno que, segundo ele, “já nasce histórico, como principal referência, no Brasil, para um tema tão atual quanto descomissionamento”.
“Há toda uma indústria envolvida nas atividades de descomissionamento, desde o projeto de engenharia até os estaleiros, com a geração de emprego e renda ao longo de toda essa cadeia. No mundo, estima-se que ao menos US$ 85 bilhões serão gastos em descomissionamento nesta década. No Brasil, esta indústria deverá movimentar R$ 28 bilhões até 2025, entre arrasamento e abandono de poços, recuperação de áreas e retirada de equipamentos. A maior parte desses recursos irá para as bacias de Campos e Santos, mas haverá também oportunidades em praticamente todas as regiões do país, como no caso das bacias Potiguar, Sergipe-Alagoas, Solimões e Amazonas”, afirmou Rodolfo Saboia.
Também participaram do evento o superintendente de Segurança Operacional e Meio Ambiente da ANP, Raphael Moura, e representantes da FGV e de empresas do setor de petróleo e gás.
A publicação lançada hoje traz um diagnóstico aprofundado sobre a atividade de descomissionamento no Brasil, por meio das perspectivas de diferentes atores, e tem por finalidade abordar oportunidades, desafios e soluções, assim como esclarecer a sociedade sobre as possibilidades dessa atividade no país.
O descomissionamento é o conjunto de atividades associadas à interrupção definitiva da operação das instalações, ao abandono permanente e arrasamento de poços, à remoção de instalações, à destinação adequada de materiais, resíduos e rejeitos, à recuperação ambiental da área e à preservação das condições de segurança de navegação local.