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Os querosenes de aviação alternativo são os chamados querosenes parafínicos sintetizados (SPK em inglês) que são obtidos pelos processos de: hidrotratamento de óleos vegetais, fermentação de açucares, Fisher-Tropsch de carvão ou biomassa, e oligomerização de álcoois. Todos esses processos quando utilizam matéria-prima puramente renovável, os querosenes obtidos são denominados bioquerosene de aviação.
Atualmente, a American Society for Testing and Materials - ASTM adota critérios rigorosos para a aceitação de misturas de biocombustíveis com o querosene de aviação (QAV) de origem fóssil. Estes critérios procuram garantir a qualidade do combustível antes e depois da mistura com o QAV, para que não haja necessidade de nenhuma alteração nos equipamentos e sejam atendidos os mesmos parâmetros de segurança na utilização em aeronaves comerciais de grande porte. Quando necessário, as normas de controle incluem parâmetros diferentes dos comumente analisados no QAV derivado de petróleo.
Atendendo às regras internacionais de uso do produto, no Brasil o biocombustível de aviação pode ser utilizado voluntariamente em mistura com o QAV fóssil - desde que seguindo parâmetros e percentuais estabelecidos em resolução pela ANP. Após alguns anos de discussão em grupos de trabalho da ASTM, foram estabelecidos cinco tipos de biocombustíveis de aviação:
Podem ser misturados ao querosene de aviação em até 50% em volume:
SPK (synthesized paraffinic kerosine), chamado de querosene parafínico sintético;
Pode ser misturado ao querosene de aviação até 10% em volume:
As especificações desses bioquerosenes de aviação são estabelecidas pela Resolução ANP nº 856/2021.