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Evento no MME celebra posse dos novos Diretores da ANM
Nessa terça-feira (24), em cerimônia realizada no Ministério de Minas e Energia (MME), tomaram posse como diretores da Agência Nacional de Mineração (ANM) o engenheiro de minas Roger Romão Cabral e o geólogo Tasso Mendonça Junior.
Estiveram presentes na cerimônia o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, o diretor-geral da ANM, Victor Bicca, o deputado federal e líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, o embaixador da Espanha, Fernando García Casas, o representante da União Europeia no Brasil, Josep Borrell, além de membros da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputado e secretários do MME.
Em seu discurso de posse, o diretor Roger Romão Cabral destacou os três grandes desafios que a ANM tem pela frente: fortalecimento da instituição e de seus servidores, alinhando-se com outras agências em planos de carreira e estrutura; adoção de procedimentos modernos e legislações que se adequem a essas novas tecnologias; e mudança na imagem da mineração, ancorada na sustentabilidade da atividade.
— Toda atividade tem seus riscos inerentes, precisamos trazer para o empreendedor a responsabilidade pela gestão desses riscos. Gerenciar segurança não deve ser prioridade, porque prioridades mudam, segurança tem que ser princípio — afirmou o diretor Roger.
O diretor Tasso Mendonça Junior, reconduzido ao cargo, abordou os avanços empreendidos pela ANM nos últimos anos: oferta pública de áreas; a viabilização dos títulos minerários como ativos garantidores de empréstimos bancários e investimentos de capital; regulação de temas como barragens de rejeitos e fechamento de mina; diálogo com a sociedade através das audiências e consultas públicas; e o intensivo programa de resolução de conflitos e regularização de áreas.
— Há necessidade de fiscalização presencial, além daquelas com modernas técnicas de imagens de satélites, drones e cruzamento de dados. Altos impactos nas comunidades vizinhas precisam ser gerenciados. Para essa missão, a ANM precisa de novos mecanismos e procedimentos de gestão; recursos humanos de excelência, em quantidade suficiente e com remunerações compatíveis; e estruturas logísticas adequadas — disse o diretor Tasso.