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ANM destinou fósseis vegetais a instituições do Tocantins e à UnB
Descarga do material fóssil na sede do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins
A Agência Nacional de Mineração (ANM) destinou 59 toneladas de vegetais fósseis do período geológico Permiano (cerca de 280 milhões de anos) – a maioria formada por caules de samambaias e de gimnospermas – para instituições de Tocantins. A Universidade de Brasília (UnB) também recebeu exemplares.
Por meio de decisão judicial de apreensão realizada em 2010, o então Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – hoje, ANM – apreendeu o material fóssil que estava em uma empresa e o depositou em área cedida pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Brasília.
Em sentença transitado em julgado de 2017, foi determinado à União e ao DNPM dar destinação ao material fóssil apreendido. Com base no Decreto-Lei nº 4.146/1942, que estabelece a destinação de fósseis a museus, estabelecimentos de ensino e outros fins científicos, a ANM destinou o material à Unidade de Conservação Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Monaf), à Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) , a Universidade Federal do Tocantins (UFT), além da UnB.
Nesse processo, a ANM contou com o apoio do professor Rodrigo Miloni Santucci e de seus alunos da UnB, que ajudaram com trabalhos prévios de identificação e de separação do material fóssil, e de funcionários da Abin.
Foto: Irma Tie Yamamoto