O modelo anterior de disponibilidade de áreas
O modelo anterior, em que o interessado era selecionado segundo o melhor projeto técnico apresentado, apresentava diversas desvantagens. A falta de objetividade no julgamento dos projetos e a inviabilidade da comparação qualitativa entre projetos técnicos apresentados faziam a definição do projeto vencedor uma tarefa muito complexa. Afora isso, tornavam o procedimento imprevisível e passível de questionamentos administrativos e judiciais, além de abrir margem para direcionamento de resultados e outras fraudes.
O modelo de melhor proposta técnica também permitia que áreas de grande atratividade fossem outorgadas sem qualquer contrapartida financeira por parte do participante vencedor, abdicando-se do recolhimento de importante receita pública. Outras fragilidades incluíam alto custo financeiro suportado pelo Poder Concedente, necessidade de apresentação e análise de diversos documentos técnicos, existência de entraves burocráticos e morosidade até a conclusão do processo. Além disso, cada área era ofertada de forma individualizada, o que levava à instauração de inúmeros procedimentos de disponibilidade.