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Matriz elétrica brasileira cresceu 5,6 GW no 1º semestre e 168 usinas entraram em operação
Os primeiros seis meses de 2024 já demonstram que, a exemplo de 2023, este será um ano de grande avanço para a matriz elétrica brasileira. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o país concluiu o primeiro semestre com 168 novas usinas e um incremento de 5,6 gigawatts (GW) na potência instalada.
O mês de junho respondeu por um aumento de 889,51 megawatts (MW) e a entrada em operação de 27 usinas, sendo 13 eólicas, 10 fotovoltaicas e 4 termelétricas.
Atualmente as três maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são Hídrica (53,88%), Eólica (15,22%) e Biomassa (8,31%). Já das fontes não renováveis, as maiores são Gás Natural (8,78%), Petróleo (3,92%) e Carvão Mineral (1,7%).
Conforme já anunciado pela ANEEL, a previsão de crescimento da geração de energia elétrica do país para 2024 é de 10,1 GW. Este será o segundo maior avanço anual já verificado pela Agência desde sua criação em 1997 – atrás apenas do crescimento de 10,3 GW em 2023.
Capacidade instalada
O Brasil somou 203.895,63 MW de potência fiscalizada até o início de julho, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 84,62% das usinas são consideradas renováveis.
Outras informações sobre o acompanhamento da expansão da oferta de geração estão disponíveis em painéis interativos em: https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/geracao/expansao-da-oferta. Esses painéis, atualizados mensalmente, mostram a previsão para a entrada de novas unidades geradoras para os próximos anos. Eles trazem ainda um histórico da expansão da geração desde a criação da ANEEL (1997). Além dos painéis, também está disponível a base de dados com informações de previsão e acompanhamento de obras dos empreendimentos outorgados para construção.