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ENERGIA ELÉTRICA
Experiência portuguesa com transição energética, digitalização e hidrogênio verde é apresentada à ANEEL
A ANEEL realizou nos dias 18 e 19/11 visitas técnicas às instalações da EDP e ao centro de controle da E-Redes, empresa de distribuição do mesmo grupo, em Lisboa, Portugal. O propósito da iniciativa foi conhecer a experiência do país com a transição energética e a digitalização – com foco nas boas práticas adotadas pelo país diante dos desafios de conexão de fontes intermitentes de energia à rede de distribuição, incluindo as geradas pelo próprio consumidor. “A transição energética já é realidade, com geração de energia cada vez mais sustentável e renovável, e isso demanda que a operação das redes incorpore a conexão de fontes intermitentes que já se consolidam na matriz elétrica, como a eólica e a solar”, diz o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.
Além disso, Pepitone apresentou aos dirigentes europeus nesta sexta-feira (19/11) um balanço das ações e resultados recentes da atuação da agência brasileira. “Agradecemos à oportunidade de compartilhar a experiência regulatória da ANEEL na criação de um ambiente de negócios seguro no setor elétrico, com atuação técnica pautada na transparência, na previsibilidade e no respeito aos contratos”, comentou. Participaram das atividades Miguel Stilwell, CEO mundial do Grupo EDP, João Marques da Cruz, CEO brasileiro, e Luiz Otavio Assis Henriques, Diretor Vice-Presidente de Geração e Comercialização.
Outro tema central na reunião foi a regulação do hidrogênio verde e a experiência europeia das regras do comitê europeu do hidrogênio verde. “Para o Brasil assumir posição de vanguarda também na produção do hidrogênio verde, deverá observar regras de regulação a serem estabelecidas.”
O roteiro de visitas contemplou, ainda, discussões sobre os marcos regulatórios em Portugal e na União Europeia, além da experiência portuguesa com segurança cibernética, gestão de crise, análise de dados e indicadores de qualidade. Um desafio dos reguladores de energia em todo o mundo é estabelecer regras claras e transparentes que recepcionem a inovação que chega e empodera o consumidor”, comenta Pepitone.