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ANEEL apresenta resultados em eventos internacionais sobre digitalização e transição energética
Os desafios e resultados da agenda regulatória da ANEEL frente à transição energética e às transformações tecnológicas foram apresentados nesta segunda-feira (29/11), em São Paulo (SP) em dois eventos internacionais.
Na 13ª edição do Fórum Latino Americano de Smart Grid, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, explicou como a Agência está atuando em meio à transformação tecnológica, com destaque para temas como redes inteligentes, usinas híbridas, expansão dos recursos energéticos distribuídos, abertura de mercado e modernização. "O setor energético é certamente um dos segmentos com o maior número de inovações disruptivas. A transição energética para a descarbonização aponta para um aumento crescente das fontes energéticas mais limpas, à medida que consumidores e governos exigem uma maior consciência ambiental e essas fontes se tornam mais competitivas", ressaltou Pepitone em sua apresentação.
No mesmo dia, no Huawei Digital Power Ecosystem Partner Summit, a ANEEL também deu destaque ao surgimento de novos papéis do consumidor de energia elétrica frente ao cenário de crescente digitalização.
"A digitalização implica consumidores amplamente empoderados, tanto por informações quanto no leque de escolhas. No passado tinha-se o 'consumidor tradicional', que apenas consumia a energia elétrica. Hoje já é realidade o 'prossumidor' que é o consumidor gerando a sua própria energia, como testemunhamos com a Geração Distribuída", diz. "Os consumidores participarão, de forma mais ativa, da operação da rede, o que tornará a prestação do serviço mais eficiente", comentou o diretor-geral da Agência.
Pepitone também apontou que a transição energética, outro tema central do evento, ocorre mundialmente na direção da descarbonização, e o setor elétrico tem muito a contribuir. "As energias limpas possuem hoje tecnologias que são factíveis e competitivas. Neste aspecto, o Brasil possui posição privilegiada. O país possui uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo. A participação das fontes renováveis na matriz elétrica é de 85%", destacou ele, ao afirmar que a ANEEL tem papel regulatório fundamental na criação de regras claras que favorecem a segurança para investimentos no setor elétrico.