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Indicado à diretoria da ANCINE (à esquerda) já pode ser nomeado pelo presidente Lula
Sérgio Sá Leitão foi aprovado no Plenário do Senado
Sérgio Sá Leitão foi aprovado no Plenário do Senado
Indicado para a diretoria da ANCINE, o jornalista e cineasta Sérgio Henrique Sá Leitão Filho foi aprovado por unanimidade em sabatina na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado e, no mesmo dia, teve seu nome ratificado no Plenário para ocupar o cargo de Diretor da Agência. Com isso, ele já pode ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sérgio Sá ressaltou a possibilidade de o Brasil se tornar uma das potências audiovisuais do mundo globalizado. Ele recorreu ao exemplo de Tropa de Elite, eleito o melhor filme do Festival de Berlim deste ano, para ressaltar o potencial de crescimento da indústria cinematográfica nacional. "Poucos países em desenvolvimento atualmente podem aspirar a ser primordialmente produtores e exportadores de conteúdos audiovisuais, além de provedores de serviços audiovisuais. Pelo tamanho de seu mercado interno e por seu vasto, diversificado e sempre renovado estoque de talento e criatividade, o Brasil reúne as condições para ser o sócio número um deste clube”, afirmou.
O principal papel da ANCINE, segundo ele, é o de estimular o mercado brasileiro para que ele coloque em prática o seu potencial de crescimento. "A agência deve empreender uma política industrial de suporte ao mercado, de apoio aos empresários, às empresas e aos criadores".
A convergência digital - que permite maior interação entre diferentes meios de comunicação - foi definida por ele como uma "grande chance" para que o Brasil possa alcançar um novo patamar na indústria mundial do audiovisual. Em todo o mundo, observou, a indústria do audiovisual movimenta cerca de US$ 1,3 trilhão por ano - cifra equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Se fosse um país, comparou Sérgio Sá, essa indústria estaria entre as dez maiores economias do mundo.
Assessor da diretoria da ANCINE desde outubro de 2007, Sérgio Sá Leitão formou-se em jornalismo na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Também passou pelo Ministério da Cultura e pelo BNDES, onde foi um dos responsáveis pela criação do Procult, programa com linhas de financiamento para a cadeia produtiva do audiovisual. Também foi diretor da distribuidora Vereda Filmes e atuou como consultor especializado em audiovisual e entretenimento, com projetos desenvolvidos para IBM, OAB-RJ, MTV Minas, BMA, entre outros.
Assessoria de Comunicação, 27/02/2008