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Novo mandato como diretor-presidente da ANCINE foi votado em Plenário na quarta-feira
Recondução de Manoel Rangel é aprovada no Senado
A recondução de Manoel Rangel para o terceiro mandato como diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema – ANCINE foi aprovada na noite de ontem, 8 de maio, no Senado Federal. Após ter recebido aprovação unânime na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, no último dia 24 de abril, a indicação foi levada a votação no Plenário do Senado: 53 senadores votaram a favor e 5 contra, com duas abstenções.
Manoel Rangel foi nomeado membro da Diretoria Colegiada da ANCINE em 2005. Em dezembro de 2006, foi nomeado diretor-presidente da Agência, substituindo Gustavo Dahl, e foi reconduzido ao cargo em maio de 2009. Antes disso, presidiu a Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2001-2002), foi assessor especial do Ministro da Cultura Gilberto Gil e integrante da equipe de Orlando Senna como secretário do Audiovisual substituto (2004/2005), quando coordenou o grupo de trabalho sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e audiovisual no Brasil. Em 2011, foi eleito secretário-executivo da Conferência de Autoridades Audiovisuais e Cinematográficas Iberoamericanas (CACI) .
A nova recondução de Rangel ao cargo de diretor-presidente foi proposta pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, e aprovada pela Presidenta Dilma Rousseff. Na sabatina realizada na Comissão de Educação, Rangel falou sobre as mudanças em curso no mercado audiovisual, sublinhando os efeitos da Lei 12.485/2011, a Lei da TV Paga , no desenvolvimento do mercado audiovisual brasileiro.
Segundo o diretor-presidente da ANCINE, a atividade audiovisual se desenvolveu intensamente no país nos últimos anos: “O serviço de TV paga foi o grande destaque nesse ciclo de crescimento. Sem dúvida, a grande transformação que o mercado audiovisual brasileiro vive é decorrente da aprovação da Lei 12.485, que removeu barreiras à expansão da TV paga, redefiniu o ambiente regulatório do audiovisual, obrigou o carregamento de conteúdo brasileiro pelos canais e empacotadoras e reforçou expressivamente o Fundo Setorial do Audiovisual com recursos oriundos da atividade.”
Em sua sabatina, Manoel Rangel apresentou alguns objetivos da Agência nos próximos anos: “A ANCINE deverá estar atenta à consolidação da Lei 12.485, a Lei da TV Paga”, afirmou, enfatizando em seguida a importância de buscar mais eficiência com menos burocracia, e de expandir ainda mais o acesso dos brasileiros ao cinema. Rangel citou algumas ações nesse sentido: “O Programa Cinema Perto de Você induz a criação de novas salas de cinema, e o Vale Cultura, recém aprovado por esta casa e em operação a partir de julho, sob a liderança da ministra Marta Suplicy, será decisivo para incorporar os trabalhadores de baixa renda e suas famílias ao público de cinema.”
Leia aqui a apresentação de Manoel Rangel na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, no dia 24 de abril.