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Ação de utilidade pública incentiva o consumo de conteúdo audiovisual brasileiro
Produções brasileiras independentes estrelam campanha publicitária da ANCINE
Desde o último dia 3 de dezembro, a ANCINE tem veiculado nas emissoras de TV aberta, em suas redes sociais, e em sites na internet, sua nova campanha de publicidade de utilidade pública pela valorização do conteúdo audiovisual brasileiro. As grandes estrelas da campanha são as próprias obras audiovisuais, que aparecem em destaque sendo exibidas nos mais diversos suportes como celulares, notebooks, tablets, aparelhos de TV ou salas de projeção.
Os filmes e séries destacados dão uma amostra da diversidade de gêneros e estilos da recente produção audiovisual brasileira. Entre as produções, todas elas independentes e gentilmente cedidas para a campanha pelas empresas produtoras, estão produções de ação, comédia, drama e animação. Em todas as telas, para todos os gostos. Abaixo, você pode conhecer um pouco mais sobre cada uma das estrelas que brilham no comercial e nas demais peças da campanha da ANCINE.
Audiovisual brasileiro. Grande como o Brasil. Assista. Recomende. Valorize o que é seu.
"Tropa de Elite"
Direção: José Padilha
Roteiro: José Padilha, Rodrigo Pimentel e Bráulio Mantovani
Produtora: Zazen Produções
Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim 2008. Lançado em outubro de 2007, o filme teve um público de mais de 2,4 milhões de espectadores nas salas de cinema e rendeu, em 2010, a continuação "Tropa de Elite 2", que com mais de 11 milhões de ingressos vendidos é a maior bilheteria de um filme nacional na história.
"Minha mãe é uma peça"
Direção: André Pellenz
Roteiro: Paulo Gustavo, Rafael Dragaud e Fil Braz
Produtora: Migdal Filmes
A adaptação para o cinema da montagem teatral repetiu e amplificou o sucesso de público. Lançado em junho de 2013, a comédia estrelada por Paulo Gustavo fez a maior bilheteria do cinema brasileiro no ano, conquistando mais de 4,6 milhões de espectadores. A produção contou com R$ 2,5 milhões em investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual por meio da Chamada Pública PRODECINE 02/2010
"O palhaço"
Direção: Selton Mello
Roteiro: Selton Mello e Marcelo Vindicatto
Produtora: Bananeira Filmes
Segundo longa-metragem dirigido por Selton Mello, "O palhaço" estreou em outubro de 2011 e atraiu mais de 1,2 milhão de pessoas aos cinemas. O filme foi escolhido pelo Ministério da Cultura como o representante brasileiro para a disputa por uma indicação ao Oscar, e venceu 12 prêmios, incluindo o de melhor filme, no Grande Prêmio Brasileiro do Cinema de 2012. A produção recebeu R$ 800 mil em investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual pela Chamada Pública PRODECINE 02/2008.
"Uma história de amor e fúria"
Direção e roteiro: Luiz Bolognesi
Produtora: Buriti Filmes e Gullane Filmes
Longa-metragem de animação do gênero de ficção científica, "Uma história de amor e fúria" fez história ao ser o primeiro longa-metragem brasileiro selecionado para competição no mais prestigiado evento mundial dedicado à animação, o Festival Internacional de Animação de Annecy, na França, do qual voltou consagrado com o prêmio de melhor filme. A produção recebeu R$ 400 mil em investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual por meio da Chamada Pública PRODECINE 02/2008.
"Ó Paí Ó"
Direção e roteiro: Monique Gardenberg
Produtora: Casé Filmes
Comédia musical com roteiro inspirado em uma peça de Márcio Meirelles com coordenação de trilha sonora de Caetano Veloso. Lançado em março de 2007, foi o quinto título brasileiro mais visto no ano com mais de 380 mil espectadores. A obra deu origem a uma série de TV homônima exibida na Rede Globo a partir de outubro de 2008.
"Que horas ela volta?"
Direção e roteiro: Anna Muylaert
Produtora: Gullane Filmes
Elogiado pela crítica e premiado em importantes festivais internacionais como os de Sundance
e Berlim, o drama dirigido por Anna Muylaert concorre, como representante brasileiro escolhido pelo Ministério da Cultura, a uma indicação ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira de 2016. Lançado nos cinemas brasileiros em agosto de 2015, inicialmente em poucas salas, o longa se beneficiou de uma boa repercussão e foi ampliando o circuito. Ainda em cartaz, o filme já foi visto por mais de 500 milhões de espectadores. A produção recebeu investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual no valor de R4 1,2 milhão, pela Chamada Pública PRODECINE 02/2013
"Meu amigaozão"
Direção: Andrés Lieban
Roteiro: Andrés Lieban, Claudia Koogan Breitman e Clive Endersby
Produtora: 2D Lab e Breakthrough Animation (Canadá)
Série infantil de animação realizada em coprodução com o Canadá e exibida no Brasil pelo canal Discovery Kids e pela TV Brasil. Assim como "Peixonauta", também presente na campanha da ANCINE, a animação é um dos programas mais assistidos na programação do canal infantil na TV por assinatura. A série que mostra as aventuras de três crianças e seus amigos imaginários está na grade de emissoras de mais de 15 países. A produção recebeu investimentos de R$ 1 milhão do Fundo Setorial do Audiovisual pela Chamada Pública PRODAV 01/2009.
"Peixonauta"
Direção: Celia Catunda e Kiko Mistrorigo
Roteiro: Marcela Catunda, Marcus Aurelius Pimenta, Luiz Moura e Fernando Salem
Produtora: TV Pinguim
Série infantil de animação que conta a história de um peixe agente secreto e seus amigos, "Peixonauta" estreou com sucesso na programação do canal Discovery Kids em abril de 2009 e já possui mais de uma centena de episódios em duas temporadas. De lá pra cá a franquia gerou o longa-metragem "Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A", em 2012, uma montagem teatral, e um show musical.
"O menino e o mundo"
Direção e roteiro: Alê Abreu
Produtora: Filme de papel
O longa-metragem se utiliza de variadas técnicas de animação e tem sido saudado pela crítica especializada internacional por seu caráter inovador. Exibido em mais de 90 países, o longa de Alê Abreu já conquistou mais de 40 prêmios em festivais internacionais. Em 2014 foi duplamente premiado no Festival Internacional de Animação de Annecy, como melhor filme pelo público e pela crítica. O filme é um dos 16 pré-selecionados para a disputa do Oscar 2016 na categoria longa-metragem de animação. A produção contou com investimentos de R$ 400 mil da Chamada Pública PRODECINE 01/2009 do Fundo Setorial do Audiovisual.