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Manoel Rangel e Leopoldo Nunes, respectivamente Diretor-Presidente e Diretor da Agência, tomam posse em solenidade realizada na FIRJAN
Posse dos novos membros da Diretoria Colegiada da ANCINE
Posse dos novos membros da Diretoria Colegiada da ANCINE
A cerimônia de posse de Manoel Rangel e Leopoldo Nunes, respectivamente Diretor-Presidente e Diretor da ANCINE, foi realizada no dia 10 de janeiro, no auditório da FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. A solenidade, que foi aberta pelo Presidente da FIRJAN, Eduardo Eugênio Gouvêa Ferreira, contou com os pronunciamentos dos novos empossados e também do Diretor da ANCINE, Nilson Rodrigues, do Ministro da Cultura, Gilberto Gil; do Secretário do Audiovisual, Orlando Senna, e do ex-Diretor-Presidente da Agência, Gustavo Dahl.
O Ministro dos Esportes, Orlando Silva, também esteve presente à cerimônia, que reuniu cerca de 300 pessoas, entre artistas, autoridades governamentais, além de representantes de associações de toda a classe cinematográfica nacional, entre produtores, distribuidores e exibidores. Também participaram do evento os superintendentes, assessores, gerentes e coordenadores da ANCINE.
Em seu discurso, o Diretor-Presidente Manoel Rangel ressaltou o bom trabalho desempenhado por Gustavo Dahl à frente da Agência, e apontou a correção das distorções existentes no mercado audiovisual como seu principal desafio. “Hoje a ANCINE é uma agência consolidada, a primeira etapa foi cumprida. Agora, temos que corrigir as distorções, pois o mercado é muito concentrado. Precisamos expandi-lo, fazer novos investidores e potencializar os já existentes”, declarou.
Outro ponto abordado pelo Diretor-Presidente foi a importância da criação da Lei nº 11.437, que criou, entre outros mecanismos de incentivo, o Fundo Setorial e a possibilidade das TV’s investirem no cinema. “A criação dessa Lei foi um esforço conjunto do MinC, da SAV, da ANCINE e do mercado. O objetivo é estimular as parcerias entre cinema e TV. Se hoje temos a Globo Filmes, poderemos ter a Record Filmes, a Band Filmes, ou a TVE filmes”, exemplificou.
Já o Ministro da Cultura, Gilberto Gil, enfatizou em seu discurso a necessidade do fortalecimento das empresas distribuidoras nacionais, além de tratar a cultura como ativo estratégico do país. “A cultura hoje responde 8% da economia total do país. Isso mostra o seu potencial”, disse.
O Diretor Leopoldo Nunes lembrou em seu pronunciamento a importância da criação da ANCINE, e falou sobre os desafios que estão por vir. “É um momento novo, de novos desafios. Espero corresponder à confiança que todos depositaram em mim. A coisa mais importante que temos hoje é a maturidade do mercado audiovisual brasileiro. Há vários objetivos para alcançar, mas o mais relevante de todos é o público brasileiro. Estamos aqui para trabalhar para ele”, reiterou.
O Diretor Nilson Rodrigues abordou a importância da atuação do MinC e a necessidade de união do cinema brasileiro, além dos objetivos a serem alcançados. “Acho que em nossa história nunca houve um Ministério da Cultura tão atuante como esse. Acho que nosso maior desafio será fazer os filmes chegarem ao público. Precisamos estimular o surgimento de mais salas de exibição”, pontuou.
Já Gustavo Dahl lembrou que não foi apenas o primeiro Diretor-Presidente da ANCINE, mas também seu formulador e idealizador. Em seu discurso, enfatizou a importância da nova diretoria colegiada na história da ANCINE. “É uma passagem de guarda. Quem acredita no progresso sabe da importância desse ritual. Desejo à nova diretoria boa sorte e espero que as idéias sejam transformadas em ações concretas”.