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Edital publicado prevê investimentos de R$ 36,8 milhões para projetos de coprodução internacional. Inscrições a partir de 6 de fevereiro
Lançado o Edital de Coprodução Mundo
A ANCINE e o BRDE publicaram o “Edital de Coprodução Mundo”, linha de coprodução internacional para cinema e TV. Serão investidos R$ 36,8 milhões, sendo R$ 18,15 milhões para cinema e R$ 18,65 milhões para TV.
O edital funcionará na modalidade de fluxo contínuo, e atenderá a projetos cujas produtoras brasileiras sejam minoritárias ou majoritárias. Serão exigidos contratos de coprodução internacional para todos os projetos e de distribuição, para os projetos de cinema, e de pré-licenciamento, para os projetos de TV.
“Nos últimos anos, a ANCINE tem colocado em média R$ 5 milhões por ano em coproduções internacionais. Foram investidos algo em torno de R$ 29 milhões nos editais minoritários. Este ano, no Plano Anual de Investimento foi aprovado aproximadamente R$ 42 milhões de recursos do FSA em coproduções internacionais. O objetivo é fazer com que o empreendedor do audiovisual brasileiro consiga ser mais competitivo no mercado internacional, para coproduzir mais e atrair mais investimento”, explica Christian de Castro, diretor-presidente da ANCINE.
Os projetos deverão ser inscritos em uma das 4 submodalidades do edital, conforme a participação brasileira na coprodução e a destinação do projeto:
Seleção de projetos
Os projetos serão avaliados conforme critérios estabelecidos no edital, cabendo a decisão final ao Comitê de Investimento.
O limite de investimento por projeto será de R$ 3 milhões para coproduções majoritárias brasileiras e de R$ 1 milhão para minoritárias.
Cada produtora e seu grupo econômico poderão receber até R$ 4 milhões.
Em relação aos projetos de cinema, serão avaliados os Aspectos artísticos e da coprodução e a Capacidade Gerencial e Desempenho da produtora/grupo econômico.
A avaliação de desempenho comercial e do desempenho artístico das produtoras será feita conforme critérios dispostos no “Regulamento de Pontuação: Cinema e TV” , já se utilizando do ciclo avaliativo de 2019.
Os projetos de TV serão avaliados diretamente pelo Comitê de Investimento.
A exemplo do que já aconteceu nos últimos editais lançados, a adimplência das empresas proponentes será condição de elegibilidade no edital de Coprodução Mundo, ou seja, ela será verificada logo após a inscrição dos projetos, já na etapa de Habilitação.
É fundamental que todos as empresas proponentes observem se estão adimplentes junto à ANCINE, ao
FSA
e ao
BRDE
, bem como regulares em relação aos Créditos Tributários Federais e ao
CEIS – Cadastro Nacional de Empresa Inidôneas e Suspensas
, além de outras eventuais exigências de regularidade contidas nos respectivos editais. Projetos de empresas inadimplentes não serão contemplados.
Evolução da coprodução
No período de 2009 a 2017, foram 116 obras em coprodução lançadas em cinema, sendo 22 apenas em 2017, recorde da série histórica, um aumento de 69% em relação à 2016.
Tal crescimento foi impulsionado por editais específicos destinados à coprodução, especialmente com países da América Latina. Tal política de estímulo resultou em coproduções premiadas com a Argentina (“Zama”), Paraguai (“As herdeiras”), Chile (“Violeta foi para o céu”) e Colômbia (“La Playa”), por exemplo.
A conjugação destas ações se traduz numa cinematografia diversa e plural que tem alcançado excelentes resultados também no exterior, estando cada vez mais presente nos principais festivais e mercados internacionais.
O Edital e outros documentos relativos à Chamada estão disponíveis nos links abaixo: