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A série “Canalhas”, de Anna Muylaert, e o longa-metragem “Até que a casa caia”, de Mauro Giuntini, receberão recursos do fundo
Fundo Setorial do Audiovisual investe R$ 3,4 milhões em projetos para cinema e televisão
Os projetos da série para TV Paga “Canalhas”, da Migdal Produções, e do longa-metragem “Até que a casa caia”, da Plateau Realizações Artísticas, foram aprovados no sistema de fluxo contínuo do
Fundo Setorial do Audiovisual - FSA
implantado este ano. O regime de fluxo contínuo prevê a apresentação de projetos para três linhas de ação do FSA – complementação de recursos para longa-metragem, produção de obras para TV e aquisição de direitos de distribuição de longa-metragem.
“Canalhas”, aprovado na Chamada Pública PRODAV 01/2012, receberá R$ 2,6 milhões para a produção de uma temporada de 13 episódios a ser exibida pelo GNT. Roteirizada e dirigida por Anna Muylaert – de “Durval Discos” e “É proibido fumar” –, a série é uma adaptação do livro “Canalha, substantivo feminino” de Martha Mendonça. A cada episódio, a protagonista é uma mulher que subverte o clichê que coloca as mulheres como vítimas e os homens como canalhas.
Também foi aprovado no PRODECINE 04/2012, o longa-metragem “Até que a casa caia”, da produtora brasiliense Plateau Realizações Artísticas, que receberá R$ 750 mil a título de complementação de recursos. O longa-metragem, com roteiro de Luciana Teixeira e dirigido por Mauro Giuntini, conta a história de um casal separado com um filho adolescente, que continua a dividir o mesmo teto. A chegada da namorada do ex-marido desperta a luta por território e a revisão das escolhas feitas no passado.
A próxima sessão de defesa oral de projetos deve acontecer ainda em dezembro, e
as inscrições para as linhas de fluxo contínuo do FSA estão abertas até o dia 31 de maio de 2013
ou até que não haja mais recursos disponíveis - o que ocorrer primeiro. Neste ano, o FSA disponibilizou no regime de fluxo contínuo R$ 40 milhões na Linha A, na modalidade complementação de recursos de produção; R$ 55 milhões para a Linha B de produção de séries projetos para TV, sendo R$ 5 milhões exclusivamente para documentários; R$ 50 milhões para Linha C de investimento na aquisição de direitos de distribuição de longa-metragem; e R$ 10 milhões da Linha D que contempla as operações de investimento em comercialização de longa-metragem. Somam-se a estes valores R$ 50 milhões na modalidade de aporte na produção da Linha A, cujo resultado preliminar será divulgado em 18 de dezembro. O total de recursos investidos no Fundo Setorial do Audiovisual é de R$ 205 milhões.