Notícias
Manoel Rangel e Nilson Rodrigues são os novos diretores
EMPOSSADOS OS NOVOS MEMBROS DA DIRETORIA COLEGIADA DA ANCINE (Rio de Janeiro, 30/05/2005)
Nota à Imprensa
Empossados os novos membros da Diretoria Colegiada da ANCINE
Manoel Rangel e Nilson Rodrigues são os novos diretores
Rio de Janeiro , 30/05/2005 - - Às 10:30 horas da manhã desta segunda-feira, o Ministro da Cultura, Gilberto Gil deu posse aos novos membros da Diretoria Colegiada da Agência Nacional do Cinema - ANCINE, senhores Manoel Rangel Neto e Nilson Rodrigues da Fonseca. A cerimônia de posse foi realizada no Rio de Janeiro, no auditório da Sede da FIRJAN. Compuseram a mesa também o Diretor Presidente da Agência, Gustavo Dahl e o Diretor João da Silveira. Cerca de 180 convidados compareceram à cerimônia, dentre eles diversos representantes e presidentes de entidades ligadas ao cinema, ao mercado de audiovisual e à televisão.
Na ocasião pronunciaram-se os diretores da ANCINE e o Ministro Gilberto Gil. Abaixo, trechos de alguns dos discursos proferidos na cerimônia de assinatura do termo de posse dos novos diretores que têm mandato de 4 anos, a partir da publicação de suas nomeações no Diário Oficial da União nos últimos dias 19 e 20 de maio.
Ministro de Estado da Cultura, Gilberto Gil:
“É fundamental que a gente possa dar um choque de capitalismo no cinema nacional. Os filmes brasileiros, em sua maioria, devem ser pensados desde o princípio como produtos para satisfazer o público e pagar-se, além de bancar os próximos e dar retorno aos investidores. A cadeia produtiva deve se remunerar na bilheteria, não com o investimento público. Este, por sua vez, deve ser um estímulo, não a única fonte de recursos; e deve chegar equilibradamente ao conjunto da atividade, nas formas de incentivo fiscal, como agora, e também de crédito barato, fundos públicos e prêmio de performance.”
Diretor Presidente da ANCINE, Gustavo Dahl :
“Em junho de 1998, eu fazia a proposta de criação de uma Secretaria Nacional de Política Audiovisual. E numa série de artigos publicada no Jornal do Brasil, criticava o modelo de relacionamento do Estado com o cinema brasileiro, dizendo que lhe faltava uma visão sistêmica.(...) Hoje temos o Conselho Superior de Cinema, a Casa Civil coordena a elaboração de uma Lei Geral de Comunicação Social, e a Agência Nacional do Cinema, viva desde fevereiro de 2002. ( ...) Logo, não posso deixar de caracterizar este momento como uma vitória de todos nós, aqueles que nos últimos anos e nas últimas décadas, se envolveram no processo de afirmação do cinema brasileiro, que terminou conduzindo ao debate mais amplo do papel do audiovisual no futuro do país, como manifestação de cidadania.”
Diretor empossado, Nilson Rodrigues:
“Entendo que é necessária a criação de um plano de desenvolvimento para o cinema no Brasil que envolva os municípios, os estados e a União. Nós precisamos de mais salas em mais cidades, tendo em vista que 92% dos municípios brasileiros não têm um cinema. Um plano desta natureza deve ter a participação dos Ministérios da Cultura, das Cidades, da Casa Civil e da ANCINE. Mais brasileiros precisam ter acesso ao cinema. E políticas públicas de cultura devem ter como destinatários os cidadãos.”
Diretor empossado, Manoel Rangel:
“Muitos se perguntam qual o papel de uma agência reguladora. Eu enumero, entre outros: criar condições para a auto-sustentabilidade do setor; garantir condições isonômicas de competição para o filme brasileiro; ou seja, uma agência com forte compromisso com o cinema e o audiovisual brasileiros; com forte compromisso com o desenvolvimento econômico do Brasil; e com forte compromisso com a sociedade brasileira.”
Novos membros da Diretoria Colegiada da ANCINE
Curriculum Vitae resumido
MANOEL RANGEL NETO
Nasceu em Brasília, em 2 de junho de 1971. É cineasta, formado pela Universidade de São Paulo (1999), onde cursou o mestrado em Comunicação e Estética do Audiovisual (interrompido em 2005). Editor da revista Sinopse (1999/2001;2002). Foi presidente da Associação Brasileira dos Documentaristas – SP (1999-2001) e da Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura (2001-2002). Diretor dos filmes de curta-metragem Retratos (1999), Vontade (2002) e O pai (2004). Assessor Especial do Ministério da Cultura (2004/2005) e Secretário do Audiovisual substituto (2004/2005), quando coordenou o grupo de trabalho sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e audiovisual no Brasil. Representante do MinC no Comitê de Desenvolvimento e no Grupo Gestor do Sistema Brasileiro de TV Digital. Nomeado membro da Diretoria Colegiada da Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 20/05/2005, com mandato até 2009.
NILSON RODRIGUES DA FONSECA
Nasceu em Abadia de Dourados, Minas Gerais, em 02 de janeiro de 1965. Produtor cultural. Coordenador da I Mostra do Cinema Brasileiro de Taguatinga/ DF (1985), do Festival Brasileiro de Teatro Amador/Brasília (1988), da I Feira Nacional do Livro do Estado de Tocantins (1992), do Festival Nacional do Vídeo Ecológico de Palmas/TO (1994). Produtor dos filmes Teatro de rua no Brasil -1989 (direção de Sérgio Sanz e Amir Haddad), Bernardo Sayão e o caminho das onças – 1997 (direção de Sérgio Sanz) e Josué de Castro – Por um mundo sem fome – 2004 (direção de Tânia Quaresma). Diretor da Associação Brasileira de Vídeo Popular (1990). Diretor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (1995,1997,1998), do Festival de Inverno de Bonito/MS (2000-2004) e do Festival de Cinema de Campo Grande/MS (2004-2005). Diretor-Executivo da Fundação Cultural do Distrito Federal (1995-1998). Diretor do Departamento Estadual de Cultura de Tocantins (1991-1994). Nomeado em 23/05/2005 membro da Diretoria Colegiada da Ancine, com mandato até 2009.
Assessoria de Comunicação
ANCINE