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Nesta quarta-feira, foram apreciados o Plano Anual de Gestão da ANCINE e a regulamentação do Decreto da Cota de Tela, entre outras matérias.
Diretoria Colegiada retoma deliberações ad referendum
Nesta quarta-feira (22), o diretor-presidente interino da ANCINE, Alex Braga, e a diretora substituta Luana Rufino deliberaram sobre matérias ad referendum.
Entre os temas, destacam-se a aprovação do Plano de Gestão Anual da ANCINE para 2020, da Análise de Impacto Regulatório sobre o segmento de salas de exibição e da Instrução Normativa de Cota de Tela.
O
Plano de Gestão
aprovado pela ANCINE, com vigência para ano de 2020, apresenta a Agenda Regulatória e estabelece metas operacionais associadas a cada um dos macroprocessos finalísticos da Agência, bem como metas administrativas e de fiscalização.
A Diretoria deliberou também sobre a Análise de Impacto Regulatório (AIR) relativa ao segmento de exibição cinematográfica. Este trabalho traça um panorama do segmento, que inclui: apresentação das especificidades desta janela em comparação com as demais janelas de consumo audiovisual, cadeia de valor, características econômicas e aspectos do segmento de exibição brasileiro, que, em 2019, atingiu o maior parque exibidor de sua história: 3.505 salas de exibição cinematográfica. A AIR discorre ainda sobre as ações de regulação que vem sendo empreendidas pela ANCINE, para, ao final, trazer um rol de recomendações de âmbito mais geral, voltado à correção de eventuais falhas e ao desenvolvimento do setor.
Outra deliberação foi a Instrução Normativa referente à Cota de Tela para as salas de cinema em 2020, que regulamenta o Decreto nº 10.190, de 24 de dezembro de 2019, e a obrigação legal vigente. O novo modelo de Cota de Tela, mais adequado à realidade do mercado, foi formulado a partir das contribuições de representantes dos agentes econômicos envolvidos, em oitiva realizada para esse fim. A principal novidade é a flexibilização da aferição, que se tornou proporcional por grupo exibidor e por sessão, através do Sistema de Controle de Bilheteria (SCB) da Ancine.
Por fim, foram também deliberadas liberações de recursos para o financiamento de produções audiovisuais brasileiras.