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Diretor-presidente da ANCINE apresentou novas etapas do programa em reunião realizada em Brasília no dia 13 de novembro
Conselho Superior do Cinema discute programa de expansão do parque exibidor
Foi realizada na última sexta-feira, dia 13 de novembro, em Brasília, a primeira reunião do Conselho Superior do Cinema sob a coordenação do Ministério da Cultura. No encontro, presidido pelo Ministro Juca Ferreira, o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, apresentou aos conselheiros a próxima etapa do programa de expansão do parque exibidor brasileiro.
Rangel detalhou o funcionamento do programa, que inclui o recém-lançado projeto Cinema da Cidade , financiamento para construção ou reforma de salas em cidades e áreas urbanas mal atendidas pelo serviço de exibição, ações de desoneração tributária do setor e atualização tecnológica das salas, entre outras iniciativas. Provisoriamente chamado de Cinema Perto de Você, o programa será lançado nos próximos meses.
Os conselheiros aprovaram por unanimidade os objetivos gerais do programa: fortalecer as empresas e o segmento de exibição cinematográfica; facilitar o acesso da população às obras audiovisuais por meio da abertura de salas em cidades de porte médio e bairros populares das grandes cidades; ampliar o estrato social dos frequentadores de salas de cinema, com atenção especial para os novos consumidores da classe C, e descentralizar o parque exibidor, procurando induzir a formação de novos centros regionais consumidores de cinema.
O diretor-presidente da ANCINE também apresentou aos conselheiros um balanço do primeiro ano de atividade do Fundo Setorial do Audiovisual. Segundo o ministro Juca Ferreira foi feita uma avaliação positiva desse novo mecanismo de financiamento, que deverá ser a principal fonte de recursos do setor nos próximos anos.
Na reunião os conselheiros ainda manifestaram-se contrários à tributação sobre os incentivos fiscais que financiam a cadeia produtiva do audiovisual, e se comprometeram a elaborar uma nota a respeito, a ser encaminhada à Presidência da República. “O Ministério da Cultura já se posicionou contrário a esta cobrança. Achamos que ela é uma interpretação equivocada da lei”, comentou o ministro Juca Ferreira.
Assessoria de Comunicação, 16/11/2009