Um dos mais importantes festivais do mundo, o Festival Internacional de Berlim começa a sua 69º edição nesta quinta-feira, 7 de fevereiro. Ao todo, 12 produções brasileiras serão exibidas no festival.
Na disputa pelo Urso de Ouro está o curta “Rise”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, uma coprodução Brasil, Canadá e Estados Unidos. O longa “Marighella”, estreia na direção de Wagner Moura, também será exibido na mostra principal, mas fora de competição. Na mostra Panorama estão os longas “Greta”, de Armando Praça; “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro; a coprodução Brasil-Argentina “Breve história del planeta verde”, de Santiago Loza; e o documentário “Estou me guardando para quando o Carnaval chegar”, de Marcelo Gomes.
A Mostra Panorama Dokumente recebe a coprodução cubana “La arrancada”. Na Mostra Forum estão os longas “Chão”, de Camila Freitas; “Querência”, de Helvécio Marins Jr; e “A rosa azul de Novalis”, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro. "O ensaio", de Tamar Guimarães, está na mostra Forum expanded; “Espero tua (re) volta”, de Eliza Campai, está na Mostra Geração “14 plus”, focada em conflitos de crianças e adolescentes.
Além das mostras, o Brasil marca presença no “Co-Prodution Market” com o projeto “Rule 34", e na “Talent Project Market”, com os projetos "Três Irmãos" e “Livramento”.
Para o diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, a participação do Brasil no festival demonstra a importância das coproduções e dos investimentos feitos pela a Agência nos últimos anos. "É resultado da estratégia de investimento em coproduções minoritárias nos últimos anos, que vem propiciando uma internacionalização dos filmes brasileiros independentes. Este ano vamos ampliar os investimentos para coproduções majoritárias para cinema e televisão".
O Berlinale Talents, programa de residência do Festival de Berlim destinado ao aprimoramento de jovens talentos internacionais de audiovisual, terá este ano a participação de 14 realizadores brasileiros nas oficinas, palestras, workshops, seminários e conferências oferecidos pelo programa. Entre os 250 realizadores selecionados, os brasileiros são: Alois Di Leo (Caminho dos Gigantes); Ana Alice de Morais (Esse Amor que nos Consome); Clarissa Guarilha (Tão Longe é Aqui); Barbara Colen (Aquarius); Ricardo Martensen (Cine São Paulo); Manuela Falcão (Tinta Bruta); Luiz Lepchack (Com Todo Amor que Disponho); Julia Alves ( Los Territorios); Will Domingos (Sr. Raposo); Aline Belfort ( Antônio Um Dois Três); Fernanda Pessoa ( Histórias Que Nosso Cinema Não Contava); Wilssa Esser (Temporada); Victor Guimarães (Crítico de Cinema) e Talita Arruda (Distribuidora).
ANCINE no Festival de Berlim
A ANCINE estará presente a mais esta edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim. O diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, acompanhado do novo assessor internacional, Adam Muniz, participará de uma série de reuniões com autoridades de entidades internacionais cinematográficas. Estão previstos encontros com o ICA - Instituto do Cinema e do Audiovisual (Portugal); como o INCAA - Instituto Nacional de Cinema e Artes Visuais (Argentina), com representante para assuntos de coprodução do Governo do Canadá, entre outras atividades.
Na segunda-feira, 11 de fevereiro, o diretor-presidente participa da reunião do Conselho Consultivo da Conferência de Autoridades Audiovisuais e Cinematográficas de Iberoamérica (CAACI), do qual a ANCINE é membro. A CAACI, um organismo multilateral, tem por objetivo o desenvolvimento da cinematografia dentro do espaço audiovisual dos países ibero-americanos e a integração por meio de uma participação equitativa desses países na atividade cinematográfica regional. Entre os programas mantidos pela entidade estão o Programa Ibermedia, o Ibermedia TV, o DocTV LatinoAmérica e o Observatório Ibero-Americano do Audiovisual. A CAACI é formada por 20 países membros (sendo 19 países da América Latina e Ibéria e a Itália).