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Canais universitários e comunitários de todo o País começam a exibir séries financiadas pelo Programa Brasil de Todas as Telas
ANCINE oferece 249 horas de programação inédita para cerca de 200 TVs do campo público
O campo público de televisão começa a receber os conteúdos audiovisuais inéditos, produzidos por 83 produtoras brasileiras independentes das cinco regiões do país. O material é resultado da primeira chamada pública da Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas do Programa Brasil de Todas as Telas .
Um total de 199 canais de televisão de 26 unidades federativas terá à disposição, gratuitamente, 94 produções, sendo 17 séries de ficção, 19 séries de animação, 48 séries documentais e 10 telefilmes documentários. Os conteúdos estarão disponíveis em caráter exclusivo até maio deste ano para 49 canais universitários e 65 canais comunitários, quando também serão disponibilizados para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e 85 canais educativos e culturais.
No Catálogo de Obras, que corresponde a 249 horas de conteúdo audiovisual brasileiro independente, a programação é variada: há desde séries de animação e ficção para o público infantil e séries documentais para o público jovem até séries e telefilmes para o público adulto, que abordam temas como rituais de passagem na primeira infância, desigualdades nas relações sociais e relacionamentos na era digital. Conheça aqui o Catálogo de Obras.
Esses e outros perfis de programação são produto de um Seminário de Programação que reuniu intelectuais brasileiros, programadores de TV e produtores culturais, para debater junto a mais de uma centena de representantes dos segmentos universitário, comunitário e educativo e cultural do campo público de televisão as questões centrais para os públicos infantil, jovem e adulto, constituindo assim a demanda de programação das TVs públicas.
“Nós estamos entregando à sociedade uma programação de alta qualidade, que dialoga com os diversos aspectos da realidade do País. Uma programação que faz com que o campo público de televisão exerça com plenitude sua função de espaço de oxigenação, de experimentação e de proximidade com a sociedade. São obras audiovisuais que multiplicam as vozes atuantes no País, que mostram a diversidade da nossa produção e que permitem aos brasileiros se conhecerem mais e se reconhecerem no que assistem”, avalia o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel.
A Linha de TVs Públicas do FSA é uma co-realização da ANCINE, EBC e Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM) e Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais (ABEPEC).
Saiba mais sobre o Programa Brasil de Todas as Telas
O Programa Brasil de Todas as Telas, lançado em julho de 2014, foi moldado para atuar na expansão do mercado e na universalização do acesso às obras audiovisuais brasileiras. Trata-se de uma ampla ação governamental que visa transformar o País em um centro relevante de produção e programação de conteúdos audiovisuais. Foi formulado pela ANCINE em parceria com o MinC, e com a colaboração do setor audiovisual por meio de seus representantes no Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual - FSA.
Até meados de janeiro de 2017, o Programa Brasil de Todas as Telas já aprovou 593 propostas de financiamento de longas-metragens e 531 propostas de séries e telefilmes. O Programa também já investiu em 263 propostas de projetos em fase de desenvolvimento e em 69 núcleos criativos em todas as regiões do país, que gerarão 398 novas obras audiovisuais.
Em seu terceiro ano, o Programa Brasil de Todas as Telas garante a continuidade de uma política pública vigorosa para o audiovisual brasileiro. Para dar previsibilidade às suas ações de investimento, a ANCINE disponibilizou o Calendário de Financiamento para o biênio 2016/2017 , que traz as datas previstas para a abertura e divulgação de resultados das chamadas públicas do Programa.