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Cinco projetos para produção de televisão e sete projetos para comercialização de longas-metragens receberão investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual
ANCINE e FINEP divulgam resultados finais das Linhas B e D do FSA
ANCINE e FINEP divulgam resultados finais das Linhas B e D do FSA
A ANCINE – Agência Nacional de Cinema e a FINEP – Financiadora de Estudos e projetos divulgam os resultados finais das chamadas públicas Prodav 01/2008 (Linha B, dedicada à Produção para TV) e Prodecine 03/2008 (Linha D, voltada à Comercialização de Obras Cinematográficas de Longa-metragem) do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Na Linha B, serão investidos R$ 3.125.878,80 em cinco projetos. Na Linha D, serão investidos R$ 1.359.708,00 em sete projetos de quatro proponentes.
A Linha B recebeu 46 projetos, de 37 empresas diferentes. Dos 24 projetos inicialmente habilitados, após análise da ANCINE e da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia), 11 projetos foram classificados para a defesa oral (pitching).
Os cinco projetos aprovados foram:
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A Linha D recebeu 16 projetos, de 10 empresas brasileiras. Dos 12 projetos inicialmente habilitados, nove foram aprovados para a defesa oral.
Os sete projetos aprovados foram:
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Com isso se conclui o primeiro ciclo de editais do Fundo, que alocaram recursos, na forma de investimentos reembolsáveis, em quatro linhas de ação: projetos de produção para cinema; produção independente para TV aberta e TV por assinatura; aquisição de direitos de distribuição de obras cinematográficas brasileiras de produção independente e comercialização de filmes de longa-metragem para salas de cinema. A seleção dos projetos em todas as linhas levou em conta os aspectos artísticos e o potencial de comunicação com o público, o histórico de cada proponente e o desempenho comercial e artístico de suas obras anteriores e a viabilidade econômico-financeira da participação do FSA, entre outros critérios.
O Fundo Setorial do Audiovisual se destina ao desenvolvimento articulado de toda a cadeia produtiva da atividade audiovisual no Brasil, com recursos oriundos da própria atividade econômica. Representa um marco na política pública de fomento ao setor, ao inovar quanto às formas de estímulo estatal e à abrangência de sua atuação, mediante a utilização de diferentes instrumentos financeiros: além de investimentos reembolsáveis estão previstos financiamentos e operações de apoio e equalização de encargos financeiros. Entre os objetivos do FSA destacam-se o incremento da cooperação entre os agentes econômicos do setor e o crescimento sustentado da participação do conteúdo nacional no mercado, aumentando o grau de competitividade das empresas brasileiras e ampliando o consumo de produtos audiovisuais produzidos no País.
O FSA é gerido por um comitê composto pelo Ministro da Cultura, Juca Ferreira, o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, um representante da Secretaria do Audiovisual, um representante do agente financeiro e dois representantes do setor audiovisual. Seus recursos são oriundos da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).
Linha de Ação B (PRODAV - 01/2008) – Produção Independente de Obras Audiovisuais para a Televisão
Voltada para operações de investimento em produção independente de obras audiovisuais brasileiras para televisão, privada ou pública, aberta ou por assinatura, incluindo projetos de co-produção internacional. Foram aceitos projetos de obras seriadas, minissérie e telefilme. O contrato de investimento exigiu como interveniente a empresa emissora ou programadora de televisão, que assume a responsabilidade pela aquisição da primeira licença de exploração comercial da obra audiovisual em televisão e também pela conseqüente exibição da obra na sua janela específica de atuação. Uma nova chamada dessa Linha de Ação será realizada ainda no segundo semestre.
Os critérios de seleção de projetos na Linha B foram: aspectos artísticos e adequação ao público; qualificação da equipe artística e técnica; capacidade e desempenho do proponente, e planejamento e adequação do plano de negócios.
Linha de Ação D (PRODECINE 3 – 03/2008) – Comercialização de Obras Cinematográficas Brasileiras de Longa-Metragem no Mercado de salas de cinema:
Linha voltada para operações de investimento em comercialização de filmes brasileiros de longa-metragem, de produção independente, para lançamento comercial em salas de cinema no país. Foram aceitos projetos de comercialização de obras em fase de finalização ou já concluídas. A distribuidora também precisou apresentar o contrato de distribuição da obra cinematográfica. Uma nova chamada dessa Linha de Ação será realizada no segundo semestre.
Os critérios de seleção da Linha D foram: aspectos artísticos e adequação ao público; capacidade e desempenho da produtora; capacidade e desempenho do proponente (distribuidora), planejamento e adequação do plano de negócios.
Veja aqui as sinopses de todos os projetos contemplados
Assessoria de Comunicação, 03/09/09