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ATUAÇÃO INTERNACIONAL
Brasil participa da Semana da Segurança da Oaci em Mascate, Omã
O Brasil esteve presente na Semana da Segurança da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) 2024, realizada em Mascate, capital do Omã, entre os dias 9 e 11 de dezembro. O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes de diversos países para discutir os principais desafios e oportunidades no campo da segurança e cibersegurança da aviação civil.
A delegação brasileira, composta por representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Comando da Aeronáutica (Comaer) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), participou ativamente das discussões e debates, contribuindo com a experiência brasileira e apresentando as iniciativas nacionais para fortalecer a segurança da aviação.
Durante os três dias de evento, foram discutidos pontos como a implementação de um plano global para a segurança da aviação civil (Global Aviation Security Plan, ou GASeP); novas ameaças à aviação civil, como uso indevido de drones e ataques cibernéticos; coordenação civil-militar; cibersegurança; tecnologia e inovação; e a busca de equidade de oportunidades para todos os gêneros na aviação civil.
A participação do Brasil na Semana da Segurança da Oaci reforça o compromisso do país com a segurança da aviação civil e contribui para a promoção de um ambiente aéreo seguro e eficiente.
Adoção da Declaração de Mascate
O evento também resultou na adoção da Declaração de Mascate, um marco significativo para a segurança e cibersegurança da aviação global. A declaração destaca o papel crucial da aviação na conexão do mundo e no impulsionamento do crescimento econômico. Reconhecendo a evolução do cenário de ameaças, incluindo ciberataques e riscos internos, a declaração destaca a necessidade de maior cooperação e coordenação entre Estados, indústria e demais partes interessadas.
Em seu pronunciamento, Brasil destacou o compromisso da aviação brasileira com a segurança e a facilitação do transporte aéreo, a importância da cooperação entre os países para atingir as metas do GASeP e a necessidade de buscar soluções regulatórias baseadas em risco para mitigar novas ameaças.