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FISCALIZAÇÃO
Anac intensifica combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reforçou em 2024 sua participação na operação de desintrusão de ocupações ilegais na Terra Indígena Munduruku, no Pará (PA). A ação faz parte de um esforço conjunto do Governo Federal para proteger o território e a segurança das comunidades indígenas, além de combater o garimpo ilegal.
A atuação da Anac tem como foco a fiscalização de operações irregulares na aviação geral, principal meio de apoio logístico utilizado em regiões remotas. Desde outubro, a Agência realizou três fases de fiscalização na região da grande Itaituba, o que resultou no acautelamento de 16 aeronaves e na instauração de seis processos administrativos de apuração de irregularidades.
Esforço conjunto e resultados
Até o momento, seis servidores da Anac participaram diretamente das ações realizadas em outubro e novembro, somando 24 dias de atividades. A partir de dezembro, a equipe será ampliada, com a designação de mais seis profissionais para atuar até janeiro de 2025.
A operação na Terra Indígena Munduruku integra um plano de combate mais amplo que envolve também a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as Forças Armadas e órgãos de segurança pública. As iniciativas incluem a remoção de equipamentos de mineração, a apreensão de bens utilizados nas atividades ilegais e a desmobilização de estruturas que ameaçam o meio ambiente e os direitos dos povos indígenas.
Próximos passos
A Anac continuará acompanhando as operações na região, ampliando suas atividades de fiscalização e intensificando o combate à utilização irregular de aeronaves no apoio logístico a atividades criminosas. As próximas fases da operação estão programadas para ocorrer entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, com previsão de mais avanços no enfrentamento ao garimpo ilegal e seus impactos.
Assessoria de Comunicação Social da Anac